Para Lane Pordeus   Meu amor Tem todas as léguas que caminho E as estradas que construo Em teus sorrisos É que os met...

Meu amor tem todas as léguas que caminho

poesia paraibana aurelio aquino
 
 
Para Lane Pordeus

 
Meu amor Tem todas as léguas que caminho E as estradas que construo Em teus sorrisos É que os metros dele Assim medidos Tem a compleição exata De vários infinitos E se os alinhavo Nos passos em que te sigo É que sempre estou em ti Para estar comigo E assim navego Por horas desmedidas Guardadas as proporções De todos os mares da vida



no meio da manhã como distante o tempo debruçou-se no horizonte e apontou um espaço como nem onde e meu olho nem mediu o longe restou apenas a paisagem em torno do teu nome.



A luta muda tudo muda tão constantemente que a vida é como se fora uma mudança da gente



ao te dares infinita alonjas a eternidade como quem se inventa com o ilimite de consumir-se tarde é que te cabe o espaço de um tempo inconsumido em que brincas com a vida na proporção de todos teus sentidos



meu amor é avesso ao tempo tudo que lhe mede é invento da razão de tê-la cerzida, assim, às alegrias todas do que penso meu amor é um grande comício de todos os tempos que ouso nos ombros dos sentidos.



talvez o tempo nem aquilate o recado de tê-la deslumbrante em todos os seus atos eis que, mulher e pássaro, voa todos os meus ares como gesto permissivo de todos seus olhares remido, pelo tempo em afetos, construo ondas de amor no peito e deixo-me estar em privilégio.



viajava nos teus olhos as léguas todas de mim trilhos da minha paz nas caminhadas em ti no cofre das emoções guardei-me inteiro inventando a vida nos infinitos do teu jeito é assim como nadar no tempo os açudes largos do peito



as rédeas do meu sonho habitam teu destino com as tramas da razão e a saudade dos sentidos assim como um barco exato que navega o infinito guardando a proporção de estar sempre contigo



fora da tribo indígena cósmica povoas o infinito em urgente lógica: ninfas sorriem o tempo nas eternidades que moram



as rédeas do meu sonho habitam teu destino com as tramas da razão e a saudade dos sentidos assim como um barco exato que navega o infinito guardando a proporção de estar sempre contigo



a saudade é só um disfarce de como caber em mim tua eternidade dou-me ainda ao tempo, triste andarilho, de percorrer em mim todos os infinitos que criamos em nós brincando de limites



Da saudade em dizer sucinto a saudade é uma pátria movediça dói nos vincos da alma ri dos tempos da vida enche o peito de tanto desfaz-se em cachoeiras nos rios cheios dos olhos numa exata correnteza a saudade é quase desejo que o tempo represa

COMENTE, VIA FACEBOOK
COMENTE, VIA GOOGLE

leia também