E O QUE É PAIXÃO?
É quando tudo vira indefinição Passa-se a rir de tudo, a dançar errado A falar dormindo É quando se enrosca em um travesseiro Pensando enroscar em um corpo É quando tudo se fixa em instantes Em cheiros não sentidos Em palavras não ditas Em sonhos não vividos E tudo flutua em plumas Pés levantados do chão Isso é paixão É quando se faz milhares de coisas Lembrando daquelas que ainda não fez É quando se aconchega em mil abraços E só quer aquele que ainda não deu É quando Mesmo não sabendo o que restará da história Se cumplicidade ou fatalidade Se poesia ou desencanto Ainda assim, Tecer olhares de afeto E acreditar que o momento desordenado Possa talvez, tomar um rumo serenado Isso, sim, é paixão.
É quando tudo vira indefinição Passa-se a rir de tudo, a dançar errado A falar dormindo É quando se enrosca em um travesseiro Pensando enroscar em um corpo É quando tudo se fixa em instantes Em cheiros não sentidos Em palavras não ditas Em sonhos não vividos E tudo flutua em plumas Pés levantados do chão Isso é paixão É quando se faz milhares de coisas Lembrando daquelas que ainda não fez É quando se aconchega em mil abraços E só quer aquele que ainda não deu É quando Mesmo não sabendo o que restará da história Se cumplicidade ou fatalidade Se poesia ou desencanto Ainda assim, Tecer olhares de afeto E acreditar que o momento desordenado Possa talvez, tomar um rumo serenado Isso, sim, é paixão.
POEMA DO QUERER
Com meu homem, Faço o que quero Abraço, amasso, afundo Ofereço meu sentir Transformo o sangue azul que me faz rainha Em vermelho vinho Para lhe afirmar paixão Do meu homem Quero um buscar constante amor abundante Um tatear errante Um coração generoso, E um aconchego de mãos Ao meu homem ofereço incertezas Turbulências, efervescências E às vezes... paz É com meu homem Que faço doidices e vagabundices Estremeço camas, Desafio antecedências Venço opiniões Galopo o tempo Para meu homem, preparo Licor feito de lascas do meu corpo Tempero com absinto, anis, pimenta Armo tendas Escuto sinais, leio mãos Abro braços, sexo, coração Com paixão por meu homem Estreito os olhos de ciúmes Faço chacoalhar meus guizos de cascavel, Umedeço os lábios com palavras cruéis E o mordo, marco e dilacero Para que meu homem saiba Que sou dupla e volátil, e que nada me resguarda de desdizer o dito, esqueço tudo isto Se ele perder o encanto De deixar-me virgem e pura A luzir feliz a cada encontro E, se meus olhos quiserem os dele E os encontrar flutuando fora dos meus, Doída e magoada, só me restará então Dar por perdida minha paixão
Com meu homem, Faço o que quero Abraço, amasso, afundo Ofereço meu sentir Transformo o sangue azul que me faz rainha Em vermelho vinho Para lhe afirmar paixão Do meu homem Quero um buscar constante amor abundante Um tatear errante Um coração generoso, E um aconchego de mãos Ao meu homem ofereço incertezas Turbulências, efervescências E às vezes... paz É com meu homem Que faço doidices e vagabundices Estremeço camas, Desafio antecedências Venço opiniões Galopo o tempo Para meu homem, preparo Licor feito de lascas do meu corpo Tempero com absinto, anis, pimenta Armo tendas Escuto sinais, leio mãos Abro braços, sexo, coração Com paixão por meu homem Estreito os olhos de ciúmes Faço chacoalhar meus guizos de cascavel, Umedeço os lábios com palavras cruéis E o mordo, marco e dilacero Para que meu homem saiba Que sou dupla e volátil, e que nada me resguarda de desdizer o dito, esqueço tudo isto Se ele perder o encanto De deixar-me virgem e pura A luzir feliz a cada encontro E, se meus olhos quiserem os dele E os encontrar flutuando fora dos meus, Doída e magoada, só me restará então Dar por perdida minha paixão