Era hora do jantar, na casa pessoense de meu avô, o ex-prefeito campinense e parlamentar Plínio Lemos, onde eu e outros passávamos as...

Plínio Lemos leva a José Américo uma visita ilustre: Juscelino Kubitschek

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Era hora do jantar, na casa pessoense de meu avô, o ex-prefeito campinense e parlamentar Plínio Lemos, onde eu e outros passávamos as férias. Mais exatamente, estávamos às 19 h de uma terça-feita, dia 13 de maio de 1975, quando tocou o telefone número 3114. Meu irmão caçula, o adolescente Fernando, quem mais usava o telefone, levanta-se rapidamente de seu lugar à mesa, a fim de atender à chamada.
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Para sua surpresa, uma pessoa, do outro lado da linha telefônica, identificou-se como "secretária da revista 'Manchete'", desejando "falar com o Dr. Plínio".

Plínio tinha pelo menos dois horários sagrados, durante os quais não gostava de ser interrompido por ninguém: a hora do almoço e a hora do jantar. No entanto, como se tratava de uma revista de circulação nacional, imaginou que pudesse a ligação de algum jornalista procurando dados sobre um processo seu que tramitava na Justiça Eleitoral. Levantou-se, portanto, e se dirigiu à parte da sala em que se achava o aparelho telefônico. Do outro lado, a secretária avisou: era o Dr. Juscelino Kubitschek que queria lhe falar.


Um encontro com José Américo

JK e Plínio sempre foram amigos mui chegados, desde que se conheceram no eixo Belo Horizonte-Rio de Janeiro — não se devendo esquecer que foi em BH ou Belô, a capital mineira, onde meu avô cursou a Faculdade de Direito e fez grande número de amizades duradouras (por esse tempo, como adiante veremos, JK cursava Medicina na capital de seu Estado natal).

Assim é que, por cerca de meia hora, ao fone, Plínio conversou animadamente com o ex-presidente da República. O assunto principal do contato à distância: a eleição de Juscelino, que se aproximava, para a Academia Brasileira de Letras. E o interlocutor solicitava de Plínio que marcasse uma conversa com o ministro e imortal José Américo de Almeida, em sua residência no bairro do Cabo Branco, na orla marítima de João Pessoa.

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Eleição para a Academia

A intenção manifesta por JK era esta, como já sabe o leitor: desejava avisar a Zé Américo que se candidatara à ABL e, assim, lhe pedia o apoio e o voto.

Plínio respondeu a Juscelino que iria marcar a conversa e que o avisaria da resposta no domingo seguinte. Isso porque todos os sábados José Américo recebia religiosamente a visita de sua sobrinha Nina, esposa de Plínio. Para resumir, a conversa entre JK e o ministro e acadêmico paraibano ficou marcada para a primeira semana de junho. Esclareça-se uma coisa, de antemão: o pedido de JK para que Plínio intermediasse tal entendimento decorria da desconfiança do ex-presidente da República de que José Américo, por alguma razão obscura, não gostasse dele.


JK no Hotel Tambaú

Pio Brasileiro
Como estava me preparando para o Concurso Vestibular de Engenharia na Escola de Minas de Ouro Preto, em Minas Gerais, retornei a João Pessoa bem no início de junho — justamente com o intuito de passar as festas juninas em minha terra. JK chegou à Paraíba no primeiro domingo desse mês, num voo pela Varig, a fim de ser recebido pelo Solitário de Tambaú na segunda-feira à tarde.

Minha avó Nina preparara o quarto de hóspedes para recebê-lo, mas JK, com sua usual fidalguia, informou já haver feito sua reserva no Hotel Tambaú, mesmo porque de há muito desejava conhecer esse notável equipamento turístico da capital paraibana. Então, eu ao volante, Plínio foi em seu automóvel deixar o visitante no hotel da orla marítima pessoense.


Uma amizade fraternal

Após o jantar, Plínio retornou ao Hotel Tambaú para uma conversa amena com JK e o convidou para uma caminhada matinal, no dia seguinte, pela belíssima orla marítima pessoense — mas o ex-presidente disse preferir ficar mesmo no amplo e confortável apartamento, descansando da viagem.

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ESQ ⇀ DIR: Plínio Lemos, Vital do Rego, Juscelino Kubistchek e Luiz Bronzeado ▪ Acervo: E. Bonates
Por volta das 11 h do dia marcado para o encontro de JK com José Américo, fui de carro pegar JK no Hotel Tambaú para o almoço preparado por Nina, na residência de Plínio. A conversa revelou-se bem animada, girando mais sobre os tempos passados. Meu irmão Ted e eu, vez por outra, não resistíamos — e ficávamos ali, no sofá mais próximo, para escutar a conversa deles. E nossa grande surpresa era perceber a intimidade existente entre os dois experimentados políticos. Naturalmente, ficamos bastante curiosos, tentando entender como surgira e se consolidara tão fraterna amizade, ao longo das décadas.


Desde o Rio de Janeiro

Depois de muita conversa com Plinio e pesquisa nos seus escritos, descobri que, na realidade, JK e Plínio haviam-se conhecido ainda em 1923. Vamos contar isso mais adiante, mas, por ora, saiba-se que isso se deu depois que meu avô se transferiu para o Rio de Janeiro, saindo do Recife,
Belo Horizonte, 1924: Plínio Lemos como estudante Faculdade de Direito de Minas Gerais.
onde estudava na tradicional Faculdade de Direito da capital pernambucano. Ao chegar à então Capital Federal, Plínio constatou que as matrículas da Faculdade de Ciências Sociais e Jurídicas já se haviam encerrado. Então, matriculou-se no curso de Adido de Legação, precursor da formação de diplomatas do Instituto Rio Branco do Itamaraty, isto é, do Ministério das Relações Exteriores.

Passados dois meses, no entanto, Plínio não se adaptou à agitada vida da Capital brasileira e mudou-se para Belo Horizonte (MG). Cidade especialmente projetada para ser a moderna capital das Alterosas e inaugurada já em 12 de dezembro de1897, ainda guardava os ares bucólicos e a tranquilidade de uma cidade do interior.


O vizinho era Juscelino

Ao chegar a Belô, Plínio logo obtém um trabalho como secretário-redator do jornal “Diário da Manhã”. Depois, faz sua matrícula na Faculdade de Direito de Minas Gerais, existente desde 11 de maio de 1892. E foi morar num pequeno apartamento de quarto e sala, na Rua Bahia, bem no centro da cidade.

Por obra do destino, seu vizinho de porta era um estudante de Medicina que alguns anos depois seria Presidente da República: Juscelino Kubitscheck de Oliveira. A amizade entre os dois jovens floresceu e se solidificou ao longo dos anos vividos por Plínio em Belo Horizonte, vale dizer, até fins de 1928. Os dois tornaram-se amigos na juventude, inclusive na vida boêmia da cidade e nos fins de semana passados na trepidante Praça Diogo de Vasconcelos, atual Praça da Savassi, no bairro homônimo.

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Praça Diogo de Vasconcelos, Belo Horizonte, 1950s

Atuante na Aliança Liberal

Por essa época, Juscelino iniciou namoro com a senhorita Sarah Lemos — e o amigo Plínio brincava com ele, alertando-o para ter cuidado, por ser ela sua... "prima, por parte dos Lemos".

No final de 1928, Plínio retornou à Paraíba, sendo nomeado Promotor de Justiça, com lotação em Cajazeiras. Com a nomeação do Promotor de Justiça de Patos, Gratuliano de Brito, primo de Nina, para Chefe de Polícia (o equivalente, hoje, do Secretário de Segurança Pública), Plínio vê-se transferido para a Promotoria de Patos. Nessa cidade (mas não apenas nela), participou ativamente da Aliança Liberal, sempre seguindo a orientação do tio de sua esposa Nina, o então Secretário-Geral do Estado da Paraíba, o advogado, político e administrador José Américo de Almeida.


Jurado de morte na Paraíba

Quando terminou a Revolta de Princesa, no Alto Sertão da Paraíba, Plínio viu-se jurado de morte por capangas do "coronel" perrepista Zé Pereira (José Pereira de Lima). Dessa forma é que, por sugestão de José Américo de Almeida, Plínio seguiu para o Estado de Minas Gerais,
Plínio Lemos em 1928
de onde saíra havia menos de dois anos. Foi então nomeado Promotor de Justiça da cidade de Ituiutaba, localizada no Sul do território mineiro. Lá, voltou a se encontrar com JK — e ambos, com a intenção de defenderem os ideais da Revolução, alistaram-se no 4o. Batalhão da Força Pública de Minas Gerais, localizado na cidade de Uberaba.

De Minas Gerais, Plínio foi para o Rio de Janeiro, a fim de servir como Oficial de Gabinete do Ministro José Américo à frente do Ministério da Viação e Obras Públicas. Juscelino, por seu turno, retornou de Uberaba para Belo Horizonte, a fim de exercer sua profissão de médico. Voltaram a se encontrar em 1946, na Assembleia Constituinte, também no Rio de Janeiro. Ainda depois, se reencontraram novamente nas eleições presidenciais de 1955.


Com os tanques nas ruas

Apesar de seu amigo JK haver saído candidato pelo PSD, Plínio votou, abertamente, no candidato da UDN, Juarez Távora, que venceu o pleito, na votação da Paraíba. Tanto na UDN (União Democrática Nacional) quando no PL (Partido Libertador), Plinio sempre externou sérias restrições ao PSD (Partido Social Democrático) — mas sabia preservar as amizades que mantinha nesse Partido.

Tanto é que Plínio viu-se chamado por JK para amainar a “banda de música” da UDN, a qual criava problemas atrás de problemas, forjando dificuldades para que Juscelino não assumisse a Presidência da República, pois, alegadamente, não obtivera a maioria absoluta dos votos (?!). Como essa não era a regra do jogo, foi preciso a intervenção do Marechal Lott para garantir a posse de Juscelino.



Não quis dirigir a Shell

Mais tarde, o último encontro de Plínio com JK, depois de este deixar a Presidência, se deu logo após o retorno dele da França, em 1967. Tendo conhecimento de que Plinio ficara na suplência nas eleições de 1966, Juscelino o convidou a jantar em seu apartamento no Rio de Janeiro. Foi para uma conversa a três com o cidadão britânico Sir Peter Landsberg, presidente da Royal Dutch Shell. E Sir Landsberg aproveitou o ensejo para anunciar seu propósito: convidar Plínio para a diretoria da gigantesca empresa Shell no Brasil.

Plínio agradeceu polidamente o convite e informou aos dois interlocutores que assumira uma cadeira na Câmara dos Deputados com a vaga deixada por um deputado eleito chamado para compor o Secretariado do Governador João Agripino. Assim decorriam a vida e amizade desses amigos, que nem as divergências políticas mostraram-se capazes de separar.


Juscelino & Plínio Lemos

Ainda me lembro de alguns fatos interessantes, ligados a essas duas figuras públicas, JK e Plínio, que lutaram pelo desenvolvimento do país. Juscelino como Presidente da República e Plinio como Deputado Federal. O primeiro, como velha raposa política das Minas Gerais, sabia muito bem como tratar com os parlamentares. Tanto é que, quando percebia alguma dificuldade na aprovação de algum projeto de interesse do Executivo, logo aconselhava o líder do Governo a indicar
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Sudene, Recife, 1970s
um relator que não fosse do PSD — mesmo porque a finalidade principal, o de fato importante, era a aprovação do projeto. Plínio, como integrante da UDN, era um dos parlamentares em que confiava plenamente, por sua seriedade e por seu patriotismo desinteressado.

Dessa forma é que alguns projetos foram enviados a Plínio, para que os relatasse. Dentre esses, relembro o projeto de abastecimento d’água de Belo Horizonte pelo Rio das Velhas; o projeto para a liberação de recursos com vistas à construção da Usina de Três Marias; o projeto para eletrificação das cidades no entorno de Montes Claros, também em Minas Gerais. No entanto, a grande ajuda dada por Plínio a JK foi quando da criação da SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), órgão por ele entressonhado desde quando esteve ajudando José Américo no Ministério da Viação e Obras Públicas.


A FACE de Campina Grande

Vale a pena recordar, igualmente, o processo de federalização da Universidade da Paraíba, criada pelo então Governador José Américo de Almeida. O projeto do Executivo foi encaminhado ao líder do Governo Federal, deputado Abelardo Jurema. Depois de tudo acertado, Edvaldo do Ó, que se encontrava em Campina Grande, tomou conhecimento de que a Faculdade de Ciências Econômicas (FACE) daquela cidade não fazia parte do projeto de federalização, mas apenas a Escola Politécnica de Campina Grande. Ligou então para o deputado federal Plínio Lemos, comunicando-lhe isso — e Plínio de imediato conversou com Jurema, para que inserisse a FACE no projeto de lei.

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Escola Politécnica de Campina Grande, 1950s
Como a conversa com Abelardo não surtiu efeito algum, Plínio adotou nova estratégia: partiu para o convencimento dos parlamentares, "tête à tête", face a face, sobre a importância de se incluir nessa legislação a Faculdade de Ciências Econômicas de Campina Grande. O único que concorda é o Senador João Agripino.


Falando diretamente com JK

João Agripino Filho, 1959
No dia da votação, Agripino e Plínio concordaram em aprovar o projeto, desde que se contemplasse a FACE. Até apresentaram substitutivo nesse sentido. Não obstante a discordância de Abelardo, este, como líder da bancada do Governo, viu-se obrigado a enviar ao Chefe do Executivo Federal o projeto acrescido do substitutivo — isto é, da forma como fora alterado. Mas o próprio Jurema alertou que o projeto dificilmente seria aprovado pelo Presidente JK.

Diante disso, e sem se fazer de rogado, Plínio ligou imediatamente para Dr. Osvaldo Penido, chefe de Gabinete da Presidência da República, solicitando imediata audiência com o Presidente JK. Por causa da urgência sugerida, o encontro oficial é marcado para o dia seguinte, quando então Plínio segue com João Agripino para ser recebido pelo Chefe da Nação. Sem conversa comprida, JK logo comunicou ao chefe de Gabinete Penido que o que se devia aprovar era o substitutivo do projeto de lei. E viu-se assim a FACE campinense federalizada no mesmo projeto que contemplava a Escola Politécnica de Campina Grande.


Federalização da Universidade

Com a federalização, também, da Universidade da Paraíba, esta se torna Universidade Federal da Paraíba, sendo nomeado seu primeiro Reitor o Dr. José Américo de Almeida, que, em seu discurso de posse, pronunciou as célebres palavras: “Eu vos dei raízes; outros vos darão asas e o selo da perpetuidade”.

Campina Grande, 1950s
Certa vez, disse JK sobre Plínio Lemos: não o elogiava por causa da longa amizade que os unia desde a juventude, mas, igualmente, por nele reconhecer um Deputado Federal atuante e caracterizado pelo trabalho construtivo — sem que jamais tivesse solicitado, em contrapartida, auxílios de qualquer natureza ou se valido de benesses do Governo. E acrescentava JK: quando havia necessidade de se opor a atitudes condenáveis, nunca deixara, uma vez sequer, de ouvir a palavra de Plínio, sempre dentro dos padrões compatíveis com a tradição parlamentar.


Na casa de José Américo

Depois do almoço na residência de meu avô, JK deitou-se numa rede nordestina para relaxar. Mas, antes das 14 h, em seu carro particular, um Dodge Polara azul, vou deixar o ex-Presidente e seu amigo Plínio na residência do ministro José Américo de Almeida. Conforme o combinado, retorno para casa e fico aguardando até as 18h, para ir buscá-los no mesmo local.

Casa de José Américo de Almeida, Avenida Cabo Branco, João Pessoa
JK mostrou-se bastante impressionado com a saúde e a lucidez de espírito do Ministro. Os três passaram a tarde inteira conversando sobre Política, a atual e a do passado. A Política daquele momento não os interessava muito e sobre ele, aliás, pouco falam. O assunto mais versado, nessa tarde, foi a Revolução de 1930. Zé Américo relatou fatos ocorridos com seus amigos de Minas Gerais, como Augusto de Lima, José Bonifácio e Benedito Valadares. E JK, entre outras coisas, aproveitou para descrever como se dera sua iniciação na Política, com Benedito Valadares. Assim, a conversa deles se desenvolveu bem animada, até que se despediram como velhos companheiros de cívicas jornadas.


Na Academia Mineira

JK
Ao chegar em casa, Nina já tinha preparado um jantar tipicamente nordestino. A conversa é bastante afável. Enquanto Plinio fala dos problemas políticos da Paraíba e o processo das terras da Bahia, JK apenas fala sobre a impressão que teve do Ministro que não o conhecia pessoalmente, apenas suas histórias de luta e coragem e a possibilidade de tornar-se membro da ABL.

Ja no fim da década de 1970, Adolpho Bloch prepara uma ampla sala no edifício da rede Manchete, em São Paulo, que serve de escritório, onde passa a semana. Passa a se dedicar a escrever suas memórias e se hospeda em um apartamento também da rede manchete na Alameda Santos, bem próximo da Avenida Paulista.

Mesmo morando no Rio de Janeiro, passava s semana em São Paulo. Não tinha mais interesse na política, tanto é que incentivado pelos amigos José Maria Alckmin e Bilac Pinto se candidata à membro da Academia Mineira de Letras ((AML), tomando posse em 3/5/1975.


Dissabores na política

Médico de profissão (com especialidade em Urologia) e político por devoção, JK nunca se achou propriamente um literato, nem pensou em se tornar imortal nas Letras. Já escrever alguns livros, como autor ou coautor, sim, mas todos referentes à sua obra como gestor público, a exemplo de "50 anos em 5"; "Por que construí Brasília"; "Meu caminho para Brasília"; "A escalada política" e outros.

JK
Também confessou não ter mais a intenção de retornar à Política, por tudo quanto injustamente sofreu. Terminou afirmando o que dissera em entrevista: desejava apenas, mas ardentemente, vir a ser membro da ABL, para que tal prestígio compensasse de alguma forma os imensos dissabores vividos especialmente no pós-1964. Em 1975, ainda recebeu o Prêmio “Juca Pato” de Intelectual do Ano.


A eleição? No próximo artigo

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Na véspera do Natal de 1975, ligou para o amigo Plínio Lemos e, por mais de uma hora, explicou o inteiro desenrolar dessa famigerada eleição que perdeu, na Academia Brasileira de Letras. Detalhou, inclusive, o envolvimento de integrantes do regime militar, todos procurando destruir sua imagem de homem probo, que só pensava no bem do país.

Mas essa história da eleição na ABL, de acordo com o que foi contado pelo próprio JK a Plínio, fica para outra oportunidade. De todo modo, aqui divulgamos cópia da carta de agradecimento do ex-Presidente da República a seu companheiro de lutas na Paraíba, por haver facilitado o encontro com o "imortal" José Américo de Almeida.

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