saga digital no celular travestido o olho ensaia digitais sentidos o tato incontido viaja na tela todos os motivos a raz...

Um barco navegando sentimentos

poesia paraibana aurelio aquino
 
 
 
saga digital
no celular travestido o olho ensaia digitais sentidos o tato incontido viaja na tela todos os motivos a razão em saga explícita arvora os bytes da crítica
felinas passagens
o gato premeditava o salto na fronteira da noite com o telhado o céu intensamente claro dizia desenhos pelo asfalto a gata miando ao espaço fingia estar sozinha esperando o salto
conjugada fala
a voz monta a palavra como um adorno no vão da alma fluido o verbo ausculta os sentidos postos na escuta conjugadas na intensa lida as almas discursam os verbos da vida
sonho em tática deslizante
empírico o sonho dá-se ao curso como um desejo lúdico de abraçar o futuro no vão do homem posto presente
dos saldos vitais
dou-me assim aos ágios da vida construção de juros nos futuros que consiga habitando o tempo como pássaro recorrente no voo pleno das horas exato combatente e nos meandros vitais possam estar impressas as jusantes de mim que todos atravessem
repetida sofrência
o mal deixa-se mal quando fato vigente. Às vésperas de si, quando na mente, tra-lo-ão nascido contra(o)tempo elástico inventário vazio, prematuro, recorrência incauta dos laivos do futuro é um devir passado futuramente o sonho é quase um barco navegando sentimentos

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