Qual o melhor caminho diante de uma realidade irrefutável?
Depende daquilo que se quer fazer com o curto período de caminhada pelo planeta Terra.
O viver é um universo de liberdade pessoal, além de ser irrepetível e, consequentemente, único. Viver em dois mundos (ou seja, pé no chão e cabeça nas nuvens) é, na verdade, não vivenciar aquilo que precisa para o despertar.
Fernando Triviño
Quando todas as certezas se desmancham, o sofrimento toma a forma da pior crueza. Além de fazer desabrochar questões que nem a fé consegue suprimir.
É impossível explicar de forma totalitária o que seja a dor. Cada um vê e sente de forma bem particular. Ela não escolhe quem visita. Todos os viventes, indistintamente, são por ela abraçados. Isso é próprio da contingência das criaturas.
Da dor surge o medo, força secreta geradora da violência, que nos faz atacar outros ou nós mesmos.
No momento em que estamos de braços dados com a dor e o medo, somos intimados a crescer e a desafiar todos os contrários existentes. Assim, poderemos bailar com a liberdade de sermos, verdadeiramente, o que viemos ser.
Podem morrer as ideologias ou envelhecerem as filosofias, mas os verdadeiros sonhos sempre continuarão vivíssimos. Eles norteiam ações durante nossa caminhada.
Lucas Ludwig
Quem tem esperança, ou seja, quem espera sem se preocupar com a temporalidade do acontecer, possui firmes e inabaláveis convicções. Aqueles que são desesperançosos se tornam prisioneiros atemporais do desengano, da tristeza, da revolta. Falta-lhes o brilho do contentamento para iluminar os túneis e as curvas que a vida apresenta.
O aprendizado do viver é eterno e diário. Então, não se ache sabiamente irrefutável.
