CONFESSO, NÃO SEI REZAR Confesso, não sei rezar, Mas, preciso agradecer; Coração esplandecer, Sentimento desnudar. ...

A leveza que há em mim


CONFESSO, NÃO SEI REZAR
Confesso, não sei rezar, Mas, preciso agradecer; Coração esplandecer, Sentimento desnudar. Nestes versos transbordar, A leveza que há em mim, Pela dor que teve um fim, E me trouxe avivamento, Eis meu agradecimento, Pelo amor que veio, enfim.
A SONHADA LIBERDADE
A sonhada liberdade, Passou aqui, logo cedo; Gaivotas num terno enredo, Voando em cumplicidade. Desfilavam, na verdade, Num encantado cortejo; Olho pro céu e festejo, É uma visão invejável, Numa manhã agradável, É liberdade o que vejo.
(Poema inspirado no texto de Germano Romero, "A sonhada liberdade",)

JANEIRO
Bem-vindo mês de janeiro, Te recebo com alegria, Com amor e poesia, E com flores no canteiro. Me desnudo por inteiro, Com o peito em comoção, E renovo o coração, Neste mês de aniversário, Eu, poeta libertário, Me ajoelho em gratidão.
DESEJO
Desejo sabedoria, Alegrias, emoção, Muito amor no coração, Muita paz e harmonia. Que o bafejo da poesia, Faça o sorriso brilhar, A paixão se agigantar, A esperança ressurgir, E que o bem possa fluir, Num galope à beira-mar.
POEMA TORTO
Eu renasci num poema. Renasci. Estava morto. Escrevi poema torto, Numa solidão extrema. Poema torto, sem tema, Na linha do ceticismo, Sem cadência, romantismo, Sob o sol do coração, Concreto, sem emoção, Sem açúcar, sem lirismo.
MEU POEMA DE AMOR
Afirmo com emoção: Minha mãe foi poetisa; A mais nobre pitonisa, Elo forte de união. No meu terno coração, Foi a poesia mais bela; Protetora cidadela, No jardim, formosa flor; E o meu poema de amor, Escrevi pensando nela.

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