Hoje é Dia de Iemanjá, considerada pelos umbandistas como a “Rainha do Mar”. Uma imagem que personifica o espírito de Maria, Nossa Senhora, para os católicos. Para a História, bem contada e bem narrada ao longo de 2022 anos, em diversos idiomas, talvez em todas as línguas do mundo, ela é a “Mãe de Jesus”.
Maria de Nazaré é uma personagem valorizada de maneira proporcional em cada religião. Algumas crenças quase a ignoram, o que é uma injustiça. As próprias escrituras não lhe dão lugar de destaque, inobstante ter papel tão elevado: “Mãe de Jesus”, imagine!… Apenas a condição de mãe já a fazia merecer. Quiçá mãe de um ser tão evoluído, o mais importante da história do mundo, presente em todos os cantos e recantos do planeta, seja na mensagem que permanece viva, seja em templos, símbolos, cultos e crenças.
Maria de Nazaré é uma personagem valorizada de maneira proporcional em cada religião. Algumas crenças quase a ignoram, o que é uma injustiça. As próprias escrituras não lhe dão lugar de destaque, inobstante ter papel tão elevado: “Mãe de Jesus”, imagine!… Apenas a condição de mãe já a fazia merecer. Quiçá mãe de um ser tão evoluído, o mais importante da história do mundo, presente em todos os cantos e recantos do planeta, seja na mensagem que permanece viva, seja em templos, símbolos, cultos e crenças.
A data de hoje me fez lembrar de um presente que recebi no Dia de Iemanjá, em que também se homenageia “Nossa Senhora da Imaculada Conceição”, padroeira de 12 capitais brasileiras. Nenhum presente teria sido melhor do que aquela foto recebida pelo WhatsApp, logo cedo. Uma emoção que veio aliada ao prazer de ter acabado de aguar e ver as flores no jardim, olhar as nuvens passarem no céu azul de primavera, espiar o mar da mesma cor, tudo com o gostinho do feriado, em um dia que começara iluminado.
O presente também trazia o gosto da surpresa, pois vinha por meio de uma iniciativa inusitada, extrovertida, singular e, sobretudo, sincera. Bendita a instantaneidade das facilidades atuais de comunicação. Recebe-se uma intuição, lembra-se de alguém, e zum! Conexão estabelecida. É a mediunidade tecnológica do terceiro milênio.
Pois bem, depois do flerte matinal, de corpo e alma, com o sorriso das flores que se irmanam no recantinho onde plantamos sementes e mudas silvestres, com o bom adubo da poesia, entro em casa e escuto o plim de uma mensagem no celular. Sem imaginar que era uma imagem tão especial, li primeiro os dizeres: “Veja que coisa linda encontrei hoje no mar!... Mas, não se preocupe só a pegamos para tirar a foto. Jogamos ela de volta na água ”...
Era uma linda estrela do mar, segurada e emoldurada pelo sorriso de alguém que possui uma aura iluminada. E que, naquele momento em que teve contato com uma espécie de vida tão especial, lembrou-se de mim. Porque sabe de nossa estima e respeito pelos frutos da Criação Divina. E, sem lembrar que era o Dia de Iemanjá, em que os espiritualistas da Umbanda fazem ofertas à sua Nossa Senhora, deitando na água do mar barquinhos cheios de sabonetes, flores, perfumes e outros mimos de fé, ela terminou se harmonizando com tais energias de amor à Natureza.
Para mim, naquele dia, não era somente Iemanjá, a Rainha do Mar. Era também rainha, a minha amiga Íris e o seu sorriso de estrela. Que Iemanjá, Nossa Senhora, Imaculada Conceição, Maria de Nazaré, Mãe de Jesus e de todos os Orixás, nos abençoem a todos, hoje e sempre!