Quando eu era bem criança, brincava de caloura do Chacrinha e dublava Maria Bethania. Era e continua sendo minha abelha rainha. Ainda guardo a mesma paixão.
Mas, quando fui ficando um pouco mais experiente, com uns 10, 11 anos, me encantei por Gal. Eu queria ser Gal e achava o máximo quando me diziam (muitas vezes em tom de chacota) que minha boca era tão grande quanto a dela. Aquilo nunca me incomodou... na verdade, além da boca, eu queria era ter aquela voz. Quem nunca?
Gal embalou tantas histórias minhas desde os primeiros amores... e vai continuar me emocionando.
Ano passado, em meio a uma tempestade, fiz minha primeira tatuagem: um trecho de uma música que foi eternizada em sua voz e que diz muito do que sou... amor da cabeça aos pés! Ainda descobri que ela gravou exatamente no ano que nasci.
Quando estava perto do meu aniversário dos 50, resolvi fazer uma lista de 50 presentes que eu queria me dar (não necessariamente coisas). Hoje, ao receber cedo a notícia do encantamento de Gal, lembrei imediatamente da minha lista.
Tá aí: o meu desejo de número 28 (dia do meu aniversário). E eu nem consegui realizar. Adiei tanto. Adiei demais... 😪
Ontem, fiz mais 3 tatuagens. Gal está viva na 1a! Hoje tem festa do interior no céu. Mas aqui lágrimas negras caem, saem...
Dói.