A LUA DA MADRUGADA Andejei com a poesia, Sonetos eu exaltei; Amor com flor eu rimei, Em momentos de alegria. Abracei ...

Saudade é poesia que medita

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A LUA DA MADRUGADA
Andejei com a poesia, Sonetos eu exaltei; Amor com flor eu rimei, Em momentos de alegria. Abracei a nostalgia, Numa noite iluminada, Recitei pra namorada, A mulher da minha vida, Que me beijou comovida, Na Lua da madrugada.
SAUDADE
Poetas versejam ela, É matéria recorrente, Tá no coração da gente, Protegida em cidadela. Não tem como escapar dela, Já tentei, e não tem jeito, É posseira no meu leito, É poesia que medita: Saudade é coisa que habita, Silente dentro do peito.
PALAVRAS
Palavras são Oceanos, Devaneios e procelas, E eu me perco dentro delas, Nos meus sonhos mais insanos. Meus sentimentos humanos, São descritos sutilmente, Transcritos literalmente, Por palavras confiscadas, E ressignificadas, Etimologicamente.
SINAIS
Eu desço pelas escadas, Me desvio dos perigos; Passo por tristes jazigos, Descanso nas balaustradas. Nas Trincheiras, as moradas, São memórias nos anais, Nos becos vejo sinais, De fantasmas natimortos, Sigo por caminhos tortos, Por ladeiras vicinais.
O TOQUE DA POESIA
Nas noites de boemia, Vejo a Lua lá no céu; Iluminando um batel, Pássaros em harmonia. Sinto o toque da poesia, Que habita o meu coração, Faço um verso com paixão, Fecho os olhos, me deleito, Pois no jardim do meu peito, Germina a flor da emoção.

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