NÁUTICA ODISSEIA PARAIBANA
Canto I Corcéis e cavaleiros destacados De tradicionais praias paraibanas Partiram com destinos planejados Pra outras litorais vistas praianas Movidos sem temor pela coragem Do rico e grande desafio da viagem Canto II De armas e apetrechos preparados Voando pra encontrar suas montarias Tiveram que adaptar tais planejados Por força de capitães burocracias Partindo de outro porto fluminense Discordando porém de tal nonsense Canto III Da bela e real angra incólumes começaram Impressionava a forte estrutura da marina Mesmo sem visão perfeita se lançaram Ávidos pela natural paisagem tão divina Salgado desafio começa acompanhado Da revoltosa ira do forte vento regelado Canto IV Ferrenhas pelejas foram então travadas Findado este dia com baixas pequenas Duas montarias foram então trocadas Guerreiros recolhidos menos um apenas Invasão e butim à toca do bicho preguiçoso Tempo de raro descanso recuperar forçoso Canto V Destino Parati foi o segundo embate sério Possêidon agitava o mar com impiedade Caprichoso sol ameaçou torrencial império Sem lograr sucesso com a outra deidade Fiordes apresentaram-se em profusão intensa Deleitando os guerreiros com beleza imensa Canto VI Malte cevada e tanino alimentaram a prosa Grande debate filosófico de enorme histórico A tese da ditadura duplo x sai vitoriosa Grande orador Caius defendeu eufórico Conquistando uninanimidade dos presentes Já que o axioma atinge a todos os viventes Canto VII Maravilhosas imagens trouxeram na memória Além das registradas pelo Macedônio Saulo William Tarja Negra ferido ao fim da historia Primeira baixa dos doze heróis em São Paulo Dos três sertanejos só o maior caiu mais cedo O idoso combatente surpreendeu sem medo Canto VIII Desde o bravo caçula com seu cavalo sem volta Até o guerreiro Clovitus falastrão mais obsceno Ninguém afracou na luta contra o azul em revolta Brenus, Pastelus e Silvius tornaram o mar ameno Trovão bandeirante em dupla com João Neguim Surraram as crespas vagas com Zezé ao clarim Canto IX Ao comando da armada uma dupla destemida Toscano Quixote e o escudeiro Sancho Garcia O líder avante sabendo a retaguarda guarnecida Trocada só a pança pois era Dom quem conduzia Liderança abnegada testada em outras histórias Bússola no juízo unidos pelo passado de glórias Canto X E assim foi a odisseia de argonautas tão loucos Centauros pós modernos que sonharam sem dó Registrada por este que anota a vida aos poucos Gente que acredita que sonho que se sonha só É só um sonho que se sonha só Agora, sonho que se sonha junto É realidade! (Narrativa da expedição/aventura acontecida entre Angra dos Reis e Parati (RJ). Dezoito aquamotonautas à bordo de jet skis. Ousada e jocosamente inspirada nos Lusíadas de Camões.)
Canto I Corcéis e cavaleiros destacados De tradicionais praias paraibanas Partiram com destinos planejados Pra outras litorais vistas praianas Movidos sem temor pela coragem Do rico e grande desafio da viagem Canto II De armas e apetrechos preparados Voando pra encontrar suas montarias Tiveram que adaptar tais planejados Por força de capitães burocracias Partindo de outro porto fluminense Discordando porém de tal nonsense Canto III Da bela e real angra incólumes começaram Impressionava a forte estrutura da marina Mesmo sem visão perfeita se lançaram Ávidos pela natural paisagem tão divina Salgado desafio começa acompanhado Da revoltosa ira do forte vento regelado Canto IV Ferrenhas pelejas foram então travadas Findado este dia com baixas pequenas Duas montarias foram então trocadas Guerreiros recolhidos menos um apenas Invasão e butim à toca do bicho preguiçoso Tempo de raro descanso recuperar forçoso Canto V Destino Parati foi o segundo embate sério Possêidon agitava o mar com impiedade Caprichoso sol ameaçou torrencial império Sem lograr sucesso com a outra deidade Fiordes apresentaram-se em profusão intensa Deleitando os guerreiros com beleza imensa Canto VI Malte cevada e tanino alimentaram a prosa Grande debate filosófico de enorme histórico A tese da ditadura duplo x sai vitoriosa Grande orador Caius defendeu eufórico Conquistando uninanimidade dos presentes Já que o axioma atinge a todos os viventes Canto VII Maravilhosas imagens trouxeram na memória Além das registradas pelo Macedônio Saulo William Tarja Negra ferido ao fim da historia Primeira baixa dos doze heróis em São Paulo Dos três sertanejos só o maior caiu mais cedo O idoso combatente surpreendeu sem medo Canto VIII Desde o bravo caçula com seu cavalo sem volta Até o guerreiro Clovitus falastrão mais obsceno Ninguém afracou na luta contra o azul em revolta Brenus, Pastelus e Silvius tornaram o mar ameno Trovão bandeirante em dupla com João Neguim Surraram as crespas vagas com Zezé ao clarim Canto IX Ao comando da armada uma dupla destemida Toscano Quixote e o escudeiro Sancho Garcia O líder avante sabendo a retaguarda guarnecida Trocada só a pança pois era Dom quem conduzia Liderança abnegada testada em outras histórias Bússola no juízo unidos pelo passado de glórias Canto X E assim foi a odisseia de argonautas tão loucos Centauros pós modernos que sonharam sem dó Registrada por este que anota a vida aos poucos Gente que acredita que sonho que se sonha só É só um sonho que se sonha só Agora, sonho que se sonha junto É realidade! (Narrativa da expedição/aventura acontecida entre Angra dos Reis e Parati (RJ). Dezoito aquamotonautas à bordo de jet skis. Ousada e jocosamente inspirada nos Lusíadas de Camões.)
PROFANAÇÕES
Um cemitério sagrado Por outro foi profanado Parakanans e gaviões Que ali enterravam a mágoa São cobertos por milhões De metros cúbicos de água Submerso em sepulturas Mais que índios e culturas Grande holocausto de árvores Cujos epitáfios-mármores Não ostentam qualquer cruz Mas se distinguem as leituras Morremos pra vos dar luz Qual vosso Cristo Jesus… (Inspirado na imensa floresta morta, no lago gerado pelo trombo da Hidrelétrica de Tucurui. Escrito durante a expedição-aventura Tocantins, pelo majestoso rio de mesmo nome).
Um cemitério sagrado Por outro foi profanado Parakanans e gaviões Que ali enterravam a mágoa São cobertos por milhões De metros cúbicos de água Submerso em sepulturas Mais que índios e culturas Grande holocausto de árvores Cujos epitáfios-mármores Não ostentam qualquer cruz Mas se distinguem as leituras Morremos pra vos dar luz Qual vosso Cristo Jesus… (Inspirado na imensa floresta morta, no lago gerado pelo trombo da Hidrelétrica de Tucurui. Escrito durante a expedição-aventura Tocantins, pelo majestoso rio de mesmo nome).
1. Parakanans e Gaviões - Primeiros habitantes, juntamente com os Assurinís, da região de Tucurui-Pa, expulsos uma vez pelos "brancos" e sua estrada de ferro. E uma segunda vez pelas águas do lago.
2. Tucurui
2.1 - Rio das Panelas (de Pukuru-y), provavelmente pelas formações em solapos ao longo do seu leito. Ou,
2.2 - Rio Gelado (de Ticu-Roy), relacionado a temperatura da água na região. Ou ainda,
2.3 - Rio de Gafanhotos ou de Formigas (de Tucurui-y).
3. Tocantins - Bico de Tucano (de Tukana-Tim)
4. Hidrelétrica de Tucurui - Gigantesca obra da engenharia nacional, cujo nobre objetivo, o de gerar 8.000 MW de energia, vem se arrastando por gigantesco prazo (pelo menos 35 anos) e orçamento também astronômico.
5. Expedição-Aventura Tocantins - Grupo composto por 23 motos aquáticas, com 23 "malucos" pilotos, que percorreu aproximadamente 800 km pelo rio Tocantins, desde Pedro Afonso-TO até Belém-PA, na primeira semana de setembro de 2014.
* Termos com origem no nosso riquíssimo Tupy-Guarany.
(Parte de um projeto de conhecer o Brasil por seus grandes rios, experiência já repetida no São Francisco, Araguaia, e rio Paraná).
