O repórter escolhe as fontes e faz o seu relato de acordo com suas afinidades e convicções ideológicas. Muitas vezes, a mesma pauta, o mesmo fato, tem versões diferentes e até conflitantes.
No jornalismo do meu tempo, o que vinha da reportagem ia parar nas mãos do redator, o chamado “copydesk”, que refundia a matéria, também segundo suas afinidades e convicções ideológicas.
A estação seguinte é a mesa do editor, que, como o repórter e o “copydesk”, também tem suas afinidades e convicções ideológicas, e sabe quais são os interesses imediatos da empresa.
A palavra final é do proprietário do veículo, que em geral só autoriza a publicação daquilo que, mais cedo ou mais tarde, pode aumentar o faturamento do seu negócio.
Nos regimes totalitários, a imparcialidade, a isenção e a verdade estão sempre com quem detém o poder.
Logo, como “seguro morreu de velho”, é melhor fazer o “Teste São Tomé” com toda e qualquer informação que chega ao seu conhecimento, na internet ou fora dela.
Tudo o que está diante de seus olhos é “fake”. Até prova em contrário. Prova que você mesmo tem que produzir com os seus botões.
E la nave và.