Me abraçou, me acordou com a força de 15 braços, me esmagando de forma imensurável, perfurando meu coração com a faca “do não tê-los fisicamente aqui”.
Já sentido fugir as forças para a caminhada de mais um dia, veio ao meu auxílio o amor. Ele me colocou em seus braços e, lentamente, me fez navegar pelo oceano das lembranças.
O choro não evaporou, mas as lágrimas, como vagalumes, foram iluminando o rosto de cada cena que vinha me abraçar.
Já sentido fugir as forças para a caminhada de mais um dia, veio ao meu auxílio o amor. Ele me colocou em seus braços e, lentamente, me fez navegar pelo oceano das lembranças.
O choro não evaporou, mas as lágrimas, como vagalumes, foram iluminando o rosto de cada cena que vinha me abraçar.
Assim, fui me deixando levar pelas mãos dos momentos que vivemos.
Sem me aperceber, comecei a ouvir os velhos risos cantarem; os antigos ensinamentos falarem; senti o sussurro da esperança me lembrando - “além do oceano existe um lugar…”.
E não é que existe mesmo!
Um lugar que me assegura: “não ser fácil, mas possível”.
Sei que encontrarei espinhos e flores; tempestades e sol; planície e montanha; choro e riso; vitórias e decepções; onde posso me sentir viva ou morta; enfim, um lugar que se chama “o hoje”.
Tem um detalhe, só eu posso decidir caminhar por ele
Escolher navegar pelo “Mar Morto” ou navegar pelo difícil mar que chamo de “vida”, enfrentando ventanias e calmarias. Cabe a mim decidir, a não ser que, covardemente, entregue o leme do meu navio para que outros sejam os timoneiros.