Paraíba, 22 de maio de 2022

Pauta Cultural (Ep. 42)

Paraíba, 22 de maio de 2022

⧏ Aconteceu
Flávio Ramalho de Brito
O erudito ambiente da biblioteca do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba acolheu o lançamento de mais um livro do engenheiro, historiador e escritor campinense Flávio Ramalho de Brito.

Neste trabalho, intitulado “O tribuno Castro Pinto e sua época”, é ressaltada a importância do parlamentar e ex-governador da Paraíba, João Pereira de Castro Pinto, a quem o poeta paraibano, Sérgio de Castro Pinto se refere como: “o que não jurou fidelidade ao regime monárquico no ato da formatura; o que combateu com discursos flamejantes a escravidão; o que renunciara ao governo para viver um grande e verdadeiro amor”.

Ramalho Leite, Flávio Ramalho de Brito e Jean Patrício, na apresentação do livro “O TRIBUNO CASTRO PINTO E SUA ÉPOCA”
O evento aconteceu no último sábado, dia 21 de maio, em sessão dirigida pelo presidente do IHGP, Jean Patrício, com a presença de confrades e nomes de destaque no meio intelectual. A apresentação foi feita pelo historiador José Octávio de Arruda Mello, seguido da fala do autor e do procurador do Ministério Público Federal, Sérgio Rodrigo de Castro Pinto, representando a família do ex-governador, tribuno homenageado no livro.

ESQ ▪ Sérgio Rodrigo de Castro Pinto, Sérgio de Castro Pinto e Phelipe Caldas
DIR ▪ José Octávio de Arruda Melo e Flávio Ramalho de Brito

Ramalho Leite, presidente da Academia Paraibana de Letras, representou a entidade, e o escritor e engenheiro Sérgio Rolim Mendonça a Academia Paraibana de Engenharia.

Flávio Ramalho de Brito com sua esposa, Mércia, e as filhas Fernanda e Marina
⧎ Acontece
Flávio Tavares
Após quase três anos sem atividades por causa da pandemia, a Galeria Lavandeira, vinculada ao Departamento de Artes Visuais da Universidade Federal da Paraíba, reabriu suas portas com uma exposição de trabalhos nunca exibidos do artista paraibano Flávio Tavares.

São pinturas e desenhos pertencentes ao acervo da Pinacoteca da UFPB, e outros criados durante cursos que o pintor ministrou na década de 80. Segundo o artista e curador da mostra, Maycon Albuquerque, a ideia de homenagear Flávio Tavares decorreu da importância de seu nome, “que compõe a história da arte paraibana em vários momentos históricos, um deles a criação da pinacoteca em 1987, com o professor Hermano José”.

Galeria de Arte Lavandeira, na capital paraibana (veja no mapa)

Entre as obras expostas, Maycon ressaltou um desenho em pastel oleoso sobre papel, da década de 60, sem título, criado pelo artista aos 18 anos de idade, e doado por Hermano José à Pinacoteca. A exposição teve início no último dia 18 e permanece aberta à visitação pública até o dia 13 de junho, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

ArteFlávio Tavares
Vladimir Silva
Foi inaugurada neste mês de maio a Unidade Acadêmica de Música da Universidade Federal de Campina Grande, que em 2022 completa 20 anos de sua fundação.

O professor Vladimir Silva, coordenador administrativo da nova unidade, destacou que a sua criação representa “um novo capítulo para a Licenciatura e o Bacharelado em Música da UFCG”.

Neste projeto, estão a retomada dos cursos de extensão e a abertura de uma pós-graduação lato sensu em música, importante conquista para os mencionados cursos que contará com 16 professores e 2 técnicos.


Farão parte da pauta cultural da Unidade Acadêmica o Coro de Câmara de Campina Grande, a Orquestra de Câmara da UFCG e o já consagrado Festival Internacional de Música de Campina Grande.
⧐ Acontecerá
Léo Barbosa
Novo curso de português será ministrado pelo escritor, poeta e professor Léo Barbosa, com início no próximo dia 28 de maio. Desta vez o foco serão os concursos públicos, nos quais a redação tem peso significativo.

As aulas serão presenciais, aos sábados, das 9h às 12h, no Liv Mall, sala 436, no Retão de Manaíra, na capital paraibana. Ao todo serão 12 encontros, de 3 horas de duração, totalizando 36 horas de aula, com direito a um exemplar do livro “Português Prático - 1000 questões com gabarito”. Cada turma terá, no máximo, 20 alunos. Mais informações pelo Whatsapp: 83 ▪ 998 28 97 47

O professor Léo Barbosa participará, no próximo dia 24, às 17h, do Sarau Poético no canal do Cearte no Instagram, promovido pelo Núcleo de Atenção e Estudo da Palavra.

Vianey Santos
Mais um músico se lança como escritor reforçando as afinidades históricas entre música e literatura. Desta vez é o maestro, compositor, tenor, bacharel em Música e professor da UFPB, Vianey Santos, natural de Sumé-PB.

A estréia se dará em um livro de contos - Ranhuras da gente - que está sendo editado pela Arribaçã, com capa e arte final de Leonardo Guedes. As ilustrações são assinadas pelo próprio autor, que também é artista plástico.

Como músico, Vianey já se apresentou em vários estados no Brasil e no exterior, escreveu arranjos para composições do maestro José Siqueira e do compositor Francisco Mignone, protagonizadas em concertos da Orquestra Sinfônica da Paraíba, com as ex-alunas e cantoras líricas Aline Fernandes e Giovanna Maropo, sob a batuta de Luiz Carlos Durier. Agora se inaugura como contista em livro prefaciado pela escritora Maria Valéria Rezende.


Mário Schenberg
Pelo canal do YouTube do Museu da Imagem e do Som, acontecerá no próximo dia 24 de maio, às 20h, um batepapo sobre o filme - Schenberguianas - inspirado no legado do professor, físico, matemático, filósofo, ativista político e crítico de arte brasileiro Mário Schenberg, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Física.

A exibição integra a série #CineCiência, programa do MIS que promove debates de filmes à luz da ciência. Participarão do batepapo o artista José Roberto Aguilar, o físico Luís Carlos Menezes e um dos diretores do filme, Sérgio Oliveira.

A mediação será conduzida pelo coordenador do programa, José Luiz Goldfarb, que o define como uma conversa sobre “A liberdade do livre pensar num discurso visual que mistura arte com ciência, biografia com transcendência e geografia com destino”. O filme está disponível na plataforma Vimeo (Link).

⧉ Imperdível
Viajar, passear, sair de casa, até que é bom. "Ma non troppo". No texto “Em O elogio da rotina”, o professor Chico Viana, assim como seu colega cronista, Carlos Romero, dizia, reitera que não há nada como o prazer da volta. "Viver é seguir um esquema biológico. Na natureza tudo é rotina, tudo é igual. A não ser quando ocorre uma mutação, que é antes um fenômeno de teratologia. Mesmo o organismo mutante, porém, logo se reenquadra nas leis cósmicas".
Para muitas pessoas solidárias, não há como ser feliz se o mundo está triste... se a cidade está triste. Se está faltando "pão e arte", "pão e poesia", "pão e educação", como lembra o escritor e filósofo Elton Luiz de Souza, no texto “Pão e poesia”.
“Do que vi, por onde passei, ficaram o azul do mar caribenho, o branco dos chapéus do Panamá, o cinza das muralhas de Cartagena, o colorido dos grafites de Bogotá, a negra pele jamaicana e uma saudade quase roxa do meu lugar." - A poesia em cores, arco-íris de amores, de Marineuma Oliveira retrata-se no texto "Memória”.
Caix@ Postal
"Um texto que nos leva aos poemas de Augusto por outro prisma. Comprova que o que escrevemos é resultado do que lemos e de quem admiramos. Essa admiração faz os escritos imortais."
Dores Oliveira de Albuquerque ▪ 22.05.2022
Comentário sobre o texto “Augusto dos Anjos, leitor de Haeckel”, de Milton Marques Júnior.


"São memórias que um 'velho praieiro', como sou, ousa se apropriar, talvez com o acréscimo do prazer de navegar à força do vento, muitas vezes, nessa navegação, se extasiando com o nascer do sol, sobre ondas dolentes ou do seu poente de fogo, sobre terras ao longe."
Arael Costa ▪ 22.05.2022
Comentário sobre o texto "Bobagens que não interessam", de Germano Romero.


"Já li o livro escrito pela neta de Roosevelt, no qual fica a impressão que o governo americano achou que houve negligência de nossas autoridades em relação ao estado de saúde de Roosevelt. É também minha opinião!!!"
Mauro Nakasone ▪ 20.05.2022
Comentário sobre o texto “Um cabra macho”, de Marcos Pires.


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