SOLIDÃO
Na fuga, o sonho se desfez. E o desejo, de tão forte, quase me consumiu. E o querer mudar o destino fez surgir a dúvida. Que fazer agora, perdida, ao querer me achar?
Na fuga, o sonho se desfez. E o desejo, de tão forte, quase me consumiu. E o querer mudar o destino fez surgir a dúvida. Que fazer agora, perdida, ao querer me achar?
DETALHES
um toque de pele um jeito de olhar um cheiro de tempo passado pairando no ar
um toque de pele um jeito de olhar um cheiro de tempo passado pairando no ar
VIRTUAL
Nas asas da imaginação, procuro você. E faço voos rasantes, por entre sonhos e desejos. E, de repente, num cometa brilhante, você aparece. E me diz tudo aquilo que quero escutar. E faz comigo uma viagem vertiginosa, inacreditável. E, depois, desaparece, por entre palavras e nicks, me deixando a planar. E, aos poucos, aterrisso e, outra vez, volto a ser tão-somente real.
Nas asas da imaginação, procuro você. E faço voos rasantes, por entre sonhos e desejos. E, de repente, num cometa brilhante, você aparece. E me diz tudo aquilo que quero escutar. E faz comigo uma viagem vertiginosa, inacreditável. E, depois, desaparece, por entre palavras e nicks, me deixando a planar. E, aos poucos, aterrisso e, outra vez, volto a ser tão-somente real.
ALTERNATIVA
Há uma porta, há um desejo, há uma chave, basta girar... Há um destino, mas falta coragem de contrariar. Há uma sentença, quem sabe, injusta, a se consumar. Há uma porta, há um desejo, há uma chave, basta girar...
Há uma porta, há um desejo, há uma chave, basta girar... Há um destino, mas falta coragem de contrariar. Há uma sentença, quem sabe, injusta, a se consumar. Há uma porta, há um desejo, há uma chave, basta girar...
ENTRE PARÊNTESES
(o impublicável o indizível o inconfessável o desejo a emoção a vontade a fuga os olhos as mãos os momentos os instantes economizados a vida clandestina, paralela) Entre parênteses.
(o impublicável o indizível o inconfessável o desejo a emoção a vontade a fuga os olhos as mãos os momentos os instantes economizados a vida clandestina, paralela) Entre parênteses.
ÂNSIA
A palavra me vem à boca em ânsias de dizer. Mas a voz da razão me sugere calar e retroceder. Do que eu quis falar, brotou um silêncio contrito. Do que tentei sufocar, ecoou esse grito.
A palavra me vem à boca em ânsias de dizer. Mas a voz da razão me sugere calar e retroceder. Do que eu quis falar, brotou um silêncio contrito. Do que tentei sufocar, ecoou esse grito.
NOTA
Poemas incluídos no capítulo DESATINO, do livro "Entre Parênteses - Poemas" (Ed. Da Autora), de Marineuma de Oliveira, com participação, em áudio, do grupo Poética Evocare.
Clique na imagem ao lado para acessar episódios completos do podcast homônimo, já publicados em plataformas de streaming (Link)
Poemas incluídos no capítulo DESATINO, do livro "Entre Parênteses - Poemas" (Ed. Da Autora), de Marineuma de Oliveira, com participação, em áudio, do grupo Poética Evocare.
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