Parecia real, era como se os sinais acordassem em mim e apontassem, “vai por aí”. Lembrei das intuições, dos tempos de leitura quando ...

Um grito de alerta

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Parecia real, era como se os sinais acordassem em mim e apontassem, “vai por aí”. Lembrei das intuições, dos tempos de leitura quando garoto, de madame Blavatsky, de Krishnamurti, de Hesse, de Aldous Huxley e reconsiderei recuperá-los todos hoje.

Seria ingênuo demais pensar no que escreveram quando os li, ou seria mil vezes mais ingênuo hoje, diante do pragmatismo levado às últimas consequências?

Como iriam reagir os meus velhos amigos que envelheceram e perderam as virtudes da dúvida? Como os impregnados do machismo panfletário, os postulantes da pós-verdade,
Piro4D
da vitoriosa ignorância, da vulgaridade e da grosseria iriam questionar tudo isto? Apenas com os clichês de suspeição de manchas marxistas?

Mas estas “manchas” em mim e em muitos outros nunca foram dogma, e sim questionamentos, sugestões, não de um pensador autoritário, mas de um humanista, de um visionário.

Era uma utopia sim, mas que incluía a possibilidade da mudança de um DNA que desenhava um ser humano deformado pela arrogância, pela prepotência e pelo individualismo a qualquer custo.

Esta falsa liberdade, hoje tão festejada e tão distante das grandes conquistas da paz, da fraternidade e da tolerância, é incompatível com qualquer expressão de religiosidade e de fraternidade, pelo simples fato de representar, na sua essência, a exclusão e o salve-se como puder.

É portanto um simulacro das liberdades individuais e/ou coletivas e retrata muito mais uma doença social, que, ganhando ainda mais espaço, irá nos levar todos à constatação tardia e irreversível da derrota definitiva da existência humana no planeta terra e por mais paradoxal que seja, em nome de Deus…

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