A grande força motivadora do homem é o sonho inconsciente de permanência. Por outro lado, a sua maior angústia é a luta do espírito querend...

Sonho e realidade... imponderáveis

A grande força motivadora do homem é o sonho inconsciente de permanência. Por outro lado, a sua maior angústia é a luta do espírito querendo escapar da finitude.

Esses dois extremos, sem uma percepção humana individual mais clara, cruzam com maior ou menor frequência o limite ancestral que separa a eterna confrontação entre sonho e realidade, ao longo do que chamamos vida. E esses encontros e seus graus de ocorrência definem a maior perenidade das nossas existências e como as levamos em termos de estabilidade versus insatisfação.

Portanto, o céu e o inferno como conceitos religiosos que nos foram impostos, não são definidos em um único momento, quando ocorre a ruptura entre “vida e morte “. Este momento está presente em todo o tempo que denominamos “vida”.

Jr Korpa
É nela que a lucidez e a loucura se definem e estabelecem graus de predomínio de paz, nunca permanentes, pelas variáveis a que são submetidas em relação aos períodos de insatisfação e de intenso sofrimento com maior frequência. Isto ocorre como parte da condição humana e não é um fenômeno único e exclusivo de cada indivíduo e portanto definidor de quem será mais ou menos “feliz” no plano individual.

Fatores como desastres ecológicos, guerras e ocorrências como enfermidades pandêmicas, como as que nos afligem na atualidade, têm um papel relevante em nossos comportamentos, quando reagimos às ocorrências no nosso tempo de validade como seres vivos.

E nestes períodos, estas variáveis alheias a qualquer controle da nossa espécie, nos afetam com maior ou menor profundidade, e muitos equívocos são cometidos pela escassez residual de nossas capacidades de processar, julgar, dimensionar e influir nas nossas tomadas de decisões.

Jr Korpa
Não cabe aqui detalhar o papel importante exercido por nossos neurotransmissores e nossas sinapses neuronais, em que o uso de medicamentos específicos podem atenuar os efeitos de predominância interna, externa ou conjugados.

Diante de tudo isto, não seria imprudente admitir que o que somos ou parecemos ser, é em boa parte um produto do acaso e do imponderável que em situações específicas, podem promover aproximações de indivíduos com graus semelhantes de identificações indesejáveis, que venham a se unir por medos, muitas vezes irracionais, com capacidades de causar desequilíbrios sociais de grande magnitude, tais quais vivemos agora no Brasil. Estes somados a interesses políticos e econômicos são meios para um efetivo controle da população.

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