Não basta só uma vida, para ser mãe.
Às vezes, sinto que a mãe (“órfã de filho”), fica sem jeito em responder quanticamente sobre os filhos... como se incluir quem já não está fisicamente, fosse errado.
Não se deixa de ser mãe, quando um filho vai para outro plano, apenas, nos tornamos mãe em dois mundos, eternizamos nossa maternidade.
Às vezes, sinto que a mãe (“órfã de filho”), fica sem jeito em responder quanticamente sobre os filhos... como se incluir quem já não está fisicamente, fosse errado.
Não se deixa de ser mãe, quando um filho vai para outro plano, apenas, nos tornamos mãe em dois mundos, eternizamos nossa maternidade.
Para estranheza de alguns, sempre respondo "três".
Precisam entender que não fui, sou mãe de três filhos, independente de que ocupem o mesmo local e temporalidade que eu.
Ainda escuto, ao informar que Matheus hoje é uma "estrelinha” – “Ah, então você tem dois filhos”.
Não gente, eu tenho três lindos e abençoados filhos!
Para mim, honrar a memória de quem partiu se faz continuando o viver. Aquele que não é palpável pode ser presença, basta que não façamos disso uma obrigatoriedade.
Segundo Maira Rocha: “A maior oração que podes fazer para quem partiu, é a troca de amor através de uma conversa franca, colocando o outro a par do que sentes e estás passando; dos teus planos e metas”.
Mas, prestem bastante atenção, todo esse bate papo com o ente querido que partiu, seja de que afinidade for, não pode ser doentio, como se precisasse da permissão ou mesmo da participação. Deve ser, apenas, uma forma de desabafo mesmo.
Como nos orienta o Mestre Chico Xavier, o bem-querer precisa continuar, mas não podemos ser consumidos pelo desespero da cadeira vazia, da ausência física.
Jamais será fácil, tal comportamento. Ele é sim, administrável.
Uma coisa é certa, sozinhos não conseguiremos. Procure ajuda, seja de que “força superior” você acredite. Procure um profissional, eles possuem a missão de ajudar o outro na travessia dos inúmeros desertos existentes nos caminhos da vida.
Fica a dica!