Quando o professor Francelino Soares comunicou que havia indicado meu nome à professora Tania Castelliano para ocupar uma vaga na Academia de Letras que estava sendo implantada em Cabedelo, logo aprovado em consenso pelo grupo que estava à frente da sua organização, imensa foi minha surpresa. Maior ainda mais quando conheci a lista dos 40 acadêmicos e acadêmicas e os patronos e patronesses das cadeiras que passamos a ocupar, muitos dos quais meus conhecidos e outros que agora engradeceram a fortuna da amizade.
Marlon Dias
Criar novos sonhos e descobrir aspirações literárias, acho em sua essência ser esse o papel das Academias de Letras. Academia como Olimpo onde germinam ideias, onde o vento harmonioso deve conduzir seus integrantes às ilhas das invenções e dos desejos possíveis que a arte proporciona. Lugar integrado por pessoas sempre a devotar amor pelas letras, à unidade literária da aldeia. Aldeia como ambiente propício aos devaneios, ajudando a acreditar que a arte pode salvar a vida, e seus integrantes sejam autores e artistas da esperança, intérpretes de sonhos.
A Academia Cabedelense de Ciências, Artes e Letras Litorânea enche-nos de esperança vendo raízes invisíveis surgindo para fortalecer os ideais que nortearam sua instalação e certamente vão se espalhar e dar bons frutos. Juntos possamos haurir mais sabedoria, e partilhar os frutos com a sociedade em recompensa aos investimentos feitos pelo poder público para nossa aprendizagem. Tudo de acordo com o que circunscreve seu estatuto.
Dante Laurini Jr
Participar do seleto grupo de sócios fundadores desta Academia é integrar-se ao infinito contínuo das futuras gerações que teremos de edificar. Oxalá, o projeto visando sua consolidação como instituição que congrega valores dos mais variados saberes tenha continuidade com o mesmo ardor apresentado na sua implantação.
Dante Laurini Jr
Recorro à professora Ângela Bezerra de Castro que, ao assumir cadeira da Academia Paraibana de Letras, definiu como deveria ser o papel das academias. Entendemos como ela, entre outras coisas, que seja uma instituição não apenas para auferir título da imortalidade antecipada aos seus ocupantes, mas instrumento para aproximar o livro do leitor, sendo a ponte entre o autor e as escolas, de modo a transformar salas de aula num ambiente de discussão da cultura e das artes. Levando os alunos a tomar gosto pela leitura.