Estava a conversar com um amigo acerca das vaidades entre cidades que evidentemente existem nos corações e mentes de suas populações. E u...

Ciúmes

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Estava a conversar com um amigo acerca das vaidades entre cidades que evidentemente existem nos corações e mentes de suas populações. E um destes casos mais marcantes ocorre por exemplo entre os habitantes que têm tempo e conhecimento de sentir tais detalhes que envolvem um certo grau de sofisticação intelectual.

Um exemplo clássico é o ciúme dissimulado que um americano de Nova York sente de Paris. Conhecem o declínio relativo da França do pós guerra em relação a poderosa nação do norte, mas sabem que as pontes sobre o Sena são um passo adiante em elegância e bom gosto quando comparadas ao touro de
Will Peep
Wall Street e o que ele representa de imbatível mediocridade.

O Brasil atual, quase passou vergonha semelhante que foi sanada a tempo. Eles escondem, mas não superam insuspeitados “sentimentos de inferioridade”, que guardam em silêncio nas mais remotas regiões onde estas observações insistem em permanecer e existir. Eles sabem que os bosques franceses têm mais vida e nos seios das parisienses mais amores.

Não adianta negar os fatos, fatos só podem ser negados pela ignorância e/ ou soberbas incuráveis e muitas por pieguismo estético.

Paris apresenta todas as condições naturais de ostentação ricas em suas naturalidades, que os colossos de concreto que roçam as nuvens de Nova York, não conseguem superar e por vezes até agravam estas dolorosas percepções que eles, estadunidenses, são obrigados a suportar no peito com um certo desdém.

E este desdém equivale aos tais ciúmes inconfessáveis, que são obrigados contra tudo e todos a carregar.

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  1. Bem fez Woody Allen que, depois de Manhattan fez Meia-Noite em Paris.Os dois, filmes soberbos.

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