Conta-se que a invenção do bom velhinho, este ser de alma pura e vida dedicada à felicidade das crianças do mundo inteiro, teve inspiração na figura do Bispo Nicolau, um turco vindo ao mundo nos idos de 280 depois de Cristo.
Uroš Predić ▪ 1903
A associação deste personagem às celebrações de dezembro, fato ocorrido na Alemanha, logo se expandiria. Atribui-se ao cartunista alemão Thomas Nast, antes de 1900, as vestes em vermelho e branco do Papai Noel, como hoje são conhecidas. Antes disso, o homem podia trajar verde ou marrom.
Levado por Nast às páginas da revista americana Harper’s Weeklys, o bom velhinho, então assemelhado a um gnomo, teve os traços sucessivamente modificados até o ganho da barba e da barriga famosas. Já nos Estados Unidos, ele passou a vender Coca-Cola, a partir de 1931.
O mercado não perdoa. O fato é que Papai Noel também já foi propagandista de cerveja, cigarro e lingerie. Perguntem, por exemplo, à Duloren, à Mojud, ou à Pall Mall.
Defeito maior, porém, decorre do fato de Papai Noel haver-se apropriado da festa dos outros. Afinal, o aniversariante mais famoso de dezembro não é aquele menino nascido numa manjedoura, lá se vão mais de 2 mil anos? Pois é, esse cara nunca me enganou.