Nascido Marcos Antônio Carlos Alberto Bertoso seu nome foi diminuindo até se consolidar como Macêpa. Estreou no Manaíra e foi adotado pelos poderosos porque tomava conta dos seus carros. Chegou a ganhar uma casa que trocou, três meses depois, por uma geladeira. Registro que em 15 dias a tal geladeira quebrou para nunca mais.
Uma vez eu o levei para morar em meu apartamento no Rio de Janeiro, onde lhe franqueei conta aberta no restaurante que havia em frente ao prédio. Dias depois ele me surpreendeu dizendo que queria voltar porque não me aguentava mais. Paciência; fazer o que? Embarquei-o de volta a João Pessoa e no dia seguinte fui ao tal restaurante pagar o seu consumo. Em 10 dias aquela hipótese humana (no dizer do Professor Dorgival) havia comido “apenas” 22 estrogonofes de camarão.
Uma vez eu o levei para morar em meu apartamento no Rio de Janeiro, onde lhe franqueei conta aberta no restaurante que havia em frente ao prédio. Dias depois ele me surpreendeu dizendo que queria voltar porque não me aguentava mais. Paciência; fazer o que? Embarquei-o de volta a João Pessoa e no dia seguinte fui ao tal restaurante pagar o seu consumo. Em 10 dias aquela hipótese humana (no dizer do Professor Dorgival) havia comido “apenas” 22 estrogonofes de camarão.
Certa feita meu amigo Mingo, com raiva de um concorrente amoroso que lhe tomara uma paquera, mandou pintar-lhe o cabelo e as sobrancelhas de louro, sugerindo o parentesco dele com o desafeto, de descendência alemã.
Deu-se que naquela noite meu amigo Ivan havia tomado uns grogues a mais e estacionou seu Opala 4 portas, bancos inteiriços, no acostamento da av. Tamandaré, que à época era mão dupla. Deitou no banco dianteiro e dormiu.
“- Cabo Ivan, morremo”.
Virando-se Ivan viu um Macepa louro que nem sabia estar ali.
“- Naquela hora eu tive certeza de que morrera e havia ido para o inferno”, lembra até hoje o “cabo” Ivan.