Não preciso ser católico para sentir o Círio. A expressão de fé e as energias amorosas, facilmente percebidas, ainda que sem uma sensibilidade mais ostensiva, revelam a força e grandiosidade dessa coletividade vibrante e impregnada de gratidão.
Maria e todos os Benfeitores de sua legião estão mais próximos e de tão real - e forte - quase conseguimos tocar com as mãos da matéria.
O espírito escolhido para possibilitar a vinda do Cristo de Deus à terra, por uma questão lógica, deveria ser portador de virtudes e conquistas evolutivas proporcionais a grandiosidade de sua missão. Portanto, esse é o significado da conexão de amor que, transcendendo as crenças religiosas, alcança tantas pessoas, não só em Belém, mas no mundo todo.
A obra grandiosa de Maria segue luminosa, acolhendo e amparando a todos que buscam esperança e renovação de propósitos. A fé, que se traduz na mobilização do desejo sincero de transformação, jamais deixará de encontrar no amor maternal Dela uma resposta adequada.
Em meio ao turbilhão desse momento singular, o convite amoroso de Maria para humanidade, em especial para os paraenses, é pensar coletivamente, exercitando a solidariedade e o respeito como nunca antes vividos e, dessa forma, produzir a mais eficaz de todas as vacinas, aquela que inocula amor por pensamentos e vibrações.
Também, o clima de uma psicosfera favorável, construído por essa conexão, nos proporciona pensar em todos os afetos que partiram, pois mesmo sem abraços e toques, seguem no lugar que tem significado. Em outra dimensão vivem e daqui sentimos essa vibração, dentro do coração.
Os desejos se renovam no Natal em outubro para os paraenses. Que consigamos conectar com a força do Plano Maior, simbólica e concretamente representada na Berlinda, buscando o esforço de compreensão do que realmente importa e tem valor na caminhada.
Gratidão, Maria!