O Brasil está vivendo uma crise institucional criada artificialmente, com o nítido propósito de subverter a ordem democrática, e cujo objetivo é inconfessável: a instauração de um regime de exclusão de direitos humanos e democráticos, conquistados a duras penas ao longo das últimas quatro décadas. De criar uma reles ditadura, nos moldes da Coréia do Norte, da Venezuela, ou do Afeganistão sob a égide do Talibã.
A vitória desse pensamento arcaico e retrógado será a derrota da liberdade: liberdade de opinião, de pensar, de ir e vir, conquistada com tantos esforços e às custas de muita tortura e muito sangue que sofreram os seus defensores.
Por incompetência administrativa eles colaboraram para agravar a crise sanitária, concorrendo para a elevação do número e mortos. E também derrubaram a nossa economia, que está pior do que quando assumiram a administração do Brasil em janeiro de 2019.
Eles têm como líder maior um presidente preguiçoso, irresponsável e incompetente, que usa o confronto para esconder a própria incapacidade para fazer algo de bom para o país. Por isso querem partir para a criação de uma ditadura onde ele e seus asseclas não possam ser controlados, onde não haja imprensa livre que denuncie os seus erros, que são inúmeros.
Eles têm ciência de que jamais alcançarão seus objetivos espúrios utilizando os instrumentos democráticos que estão à disposição de todos. Eles estão armando todos aqueles que são contra a liberdade, contra direitos naturais e contra direitos conquistados pela democracia. Por isso querem o confronto armado, pois sentem-se fortes o suficiente para tomar o Brasil pelas armas.
Eles estão querendo expor a nossa democracia no próximo Dia da Pátria, para testar as forças democráticas. Querem forjar um confronto para justificar ações ilegais.
Verdadeiros patriotas: não saiam às ruas no próximo dia 7 de Setembro de 2021! Não façam o jogo deles, falsos patriotas, que estão a roubar todos os nossos símbolos. É burrice! Não precisamos de confrontos e sim de serenidade para fazer a democracia vencer.
Vamos jogar no contra-ataque: deixar que eles se exponham para contra-atacarmos, nas próximas urnas. Para isso teremos que garantir as eleições livres.
Viva a Democracia!