PRIMAVERAR
Meu peito explode em primavera E tudo se revolve, E sonhos são gestados Em um coração inquieto. Eu gosto de primaverar. Deixar florir o que há de melhor em mim Brotar em versos, Gestar meu próprio universo. Primaverar para sorrir, Para estancar da alma o inverno, Para florescer no que há de mais belo, Para me encantar no que é terno. Primaverar para viver, Pois o inverno me casa a existência, E se do pouco que me é dado Eu consiga florir, Serei jardim florido para suportar Tua ausência.
Meu peito explode em primavera E tudo se revolve, E sonhos são gestados Em um coração inquieto. Eu gosto de primaverar. Deixar florir o que há de melhor em mim Brotar em versos, Gestar meu próprio universo. Primaverar para sorrir, Para estancar da alma o inverno, Para florescer no que há de mais belo, Para me encantar no que é terno. Primaverar para viver, Pois o inverno me casa a existência, E se do pouco que me é dado Eu consiga florir, Serei jardim florido para suportar Tua ausência.
ESCURIDÃO
Eu vi o azul se apagar Em tons roxos e magentas E o tempo escorreu Entre os meus dedos. Meus olhos escureceram E no peito havia um oco, Um grito sem eco, Porque o escuro Tirou-me a luz do olhar, E eu sequer achava A chave de mim.
Eu vi o azul se apagar Em tons roxos e magentas E o tempo escorreu Entre os meus dedos. Meus olhos escureceram E no peito havia um oco, Um grito sem eco, Porque o escuro Tirou-me a luz do olhar, E eu sequer achava A chave de mim.
POR TANTO AMAR
Por tanto amar Construo castelos de sonhos, Tão imponderáveis como os Sonhos são. Por tanto amar Guerreio batalhas quixotescas Contra os moinhos que a vida Me impõe. E tantas vezes saio ferida De alma sangrando, Um tanto perdida E tudo, por tanto amar. Por tanto amar Não desisto dos pores de sol, Nem dos arco-íris, Nem dos alvoreceres. Por tanto amar Ainda escuto as músicas Já esquecidas, Que falam de sentimentos Ainda tão vivos dentro de mim. Por tanto amar Mantenho acesas as velas Do santuário das lembranças Dos bons momentos. E por tanto amar Sigo vivendo, de poesia, De sonhos, de cores, de formas, De sons, que alimentam o meu coração E mantêm vivo o amor dentro de mim.
Por tanto amar Construo castelos de sonhos, Tão imponderáveis como os Sonhos são. Por tanto amar Guerreio batalhas quixotescas Contra os moinhos que a vida Me impõe. E tantas vezes saio ferida De alma sangrando, Um tanto perdida E tudo, por tanto amar. Por tanto amar Não desisto dos pores de sol, Nem dos arco-íris, Nem dos alvoreceres. Por tanto amar Ainda escuto as músicas Já esquecidas, Que falam de sentimentos Ainda tão vivos dentro de mim. Por tanto amar Mantenho acesas as velas Do santuário das lembranças Dos bons momentos. E por tanto amar Sigo vivendo, de poesia, De sonhos, de cores, de formas, De sons, que alimentam o meu coração E mantêm vivo o amor dentro de mim.