VIAGEM
Sim, as asas estão emplumadas E nada nesse ninho me faz ficar, O vento assobia de longe, convidando-me, Incita em mim o desejo do voo, Nada me prende nessa terra, Quero voar. Sim, a alma está pronta. Olho para o céu E o passeio preguiçoso das nuvens Chama-me à aventura De um voo pleno, em busca de novas paragens, De outras venturas. Bom é poder alçar-se assim, Sem medo, mergulhar e planar Nas mornas brisas de ventos outonais, Seguir ao sabor da sorte, Sem planos, sem anseios, Voar e nada mais. Sim, as asas e a alma estão plenas, E embora os pés permaneçam No solo, cravados, Não há raízes, nem cadenas A poesia me conduz à liberdade E sigo viagem de alma plena.
Sim, as asas estão emplumadas E nada nesse ninho me faz ficar, O vento assobia de longe, convidando-me, Incita em mim o desejo do voo, Nada me prende nessa terra, Quero voar. Sim, a alma está pronta. Olho para o céu E o passeio preguiçoso das nuvens Chama-me à aventura De um voo pleno, em busca de novas paragens, De outras venturas. Bom é poder alçar-se assim, Sem medo, mergulhar e planar Nas mornas brisas de ventos outonais, Seguir ao sabor da sorte, Sem planos, sem anseios, Voar e nada mais. Sim, as asas e a alma estão plenas, E embora os pés permaneçam No solo, cravados, Não há raízes, nem cadenas A poesia me conduz à liberdade E sigo viagem de alma plena.
VERSOS PERFUMADOS
Escrevo-te versos perfumados, E tos envio em cartas vivas Que te procuram pelos céus. São andorinhas alegres a voar Num céu vermelho de crepúsculo. Escrevo-te versos perfumados, Que te buscam levando-te O perfume da flor do campo, Nas doces manhãs estivais. Eles te levam alegria, Para que não chores jamais. Escrevo-te versos perfumados, Nas mornas tardes de outono, Que te chegam como aconchego, E te acolhem com a doçura das rimas, Têm o aroma da tangerina Para adoçar teu coração de menina . Escrevo-te versos perfumados Nas frias noites de inverno Que te aquecem o corpo e a alma. E levo-te a sonhar com esse mistério De ao ler o que dizem os sonhos meus, Consegues sentir o meu abraço E o meu perfume se mistura ao teu.
Escrevo-te versos perfumados, E tos envio em cartas vivas Que te procuram pelos céus. São andorinhas alegres a voar Num céu vermelho de crepúsculo. Escrevo-te versos perfumados, Que te buscam levando-te O perfume da flor do campo, Nas doces manhãs estivais. Eles te levam alegria, Para que não chores jamais. Escrevo-te versos perfumados, Nas mornas tardes de outono, Que te chegam como aconchego, E te acolhem com a doçura das rimas, Têm o aroma da tangerina Para adoçar teu coração de menina . Escrevo-te versos perfumados Nas frias noites de inverno Que te aquecem o corpo e a alma. E levo-te a sonhar com esse mistério De ao ler o que dizem os sonhos meus, Consegues sentir o meu abraço E o meu perfume se mistura ao teu.
VIDA DE ESCRITOR
Gosto da beleza do verso, São como flores perfumosas, Poemas formam um jardim, Das mais magnificas rosas. Também me aventuro na prosa, Afinal o importante é contar, As histórias belas da vida, Que em algum lugar ouvi falar. Nisso tudo o mais bonito, É falar sempre de amor, Encantar com a poesia, E ser sempre um sonhador. Este é o mundo encantado, De aventuras incríveis Em que vive flutuando, Aquele que é escritor.
Gosto da beleza do verso, São como flores perfumosas, Poemas formam um jardim, Das mais magnificas rosas. Também me aventuro na prosa, Afinal o importante é contar, As histórias belas da vida, Que em algum lugar ouvi falar. Nisso tudo o mais bonito, É falar sempre de amor, Encantar com a poesia, E ser sempre um sonhador. Este é o mundo encantado, De aventuras incríveis Em que vive flutuando, Aquele que é escritor.
UMA HISTÓRIA DE AMOR
Que palavras usarei para compor A minha história de amor? Será que farei um poema? Será que comporei uma canção? Será ela uma tragédia? Ou tudo não passou de simples comédia, De um pobre coração? Poderei escrevê-la em decassílabos, Mas se o amor, triste for, Talvez eu use apenas um único Monossílabo: dor. Não desejo um poema épico, Nem penso em um romance, Tampouco em um mistério, Um thriller sensacional, Quero apenas que seja verdadeiro, Que seja doce , Que tenha um feliz final. Mas, em verdade, O amor nunca tem fim. Uma vez no coração plantado, De tal forma fica tatuado à alma, Que nem a lixívia do tempo, Nem as agruras da dor ´ É capaz de apagar. Resta, então, apenas amar, Deixar que essa flor solitária, Cresça no jardim do sentimento, Regada no orvalho da lágrima, Porque se tal flor morresse, E no jardim nada mais crescesse, Eu, certamente, junto com a flor Morreria.
Que palavras usarei para compor A minha história de amor? Será que farei um poema? Será que comporei uma canção? Será ela uma tragédia? Ou tudo não passou de simples comédia, De um pobre coração? Poderei escrevê-la em decassílabos, Mas se o amor, triste for, Talvez eu use apenas um único Monossílabo: dor. Não desejo um poema épico, Nem penso em um romance, Tampouco em um mistério, Um thriller sensacional, Quero apenas que seja verdadeiro, Que seja doce , Que tenha um feliz final. Mas, em verdade, O amor nunca tem fim. Uma vez no coração plantado, De tal forma fica tatuado à alma, Que nem a lixívia do tempo, Nem as agruras da dor ´ É capaz de apagar. Resta, então, apenas amar, Deixar que essa flor solitária, Cresça no jardim do sentimento, Regada no orvalho da lágrima, Porque se tal flor morresse, E no jardim nada mais crescesse, Eu, certamente, junto com a flor Morreria.