Há 25 anos, interessados em registrar a atividade na Imprensa da Paraíba, os jornalistas Jorge Rezende e Nara Valusca publicaram o livro ...

E agora, 25 anos depois?

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Há 25 anos, interessados em registrar a atividade na Imprensa da Paraíba, os jornalistas Jorge Rezende e Nara Valusca publicaram o livro "Imprensa de cada um – 15 anos depois". Trabalho que revela o pensamento de um grupo de jornalistas que, à época, atuavam em diferentes jornais, rádios e televisão.

O livro é o trabalho de conclusão do Curso de Comunicação Social dos autores, editado em 1996, sob orientação do professor David Fernandes, com apresentação da professora Sandra Moura. Uma obra que pelo grupo de jornalistas consultados, alguns recém-saídos da Universidade e outros “feitos no batente”, cada um falando de sua experiência.

Na obra constam 18 depoimentos de profissionais e docentes, que compõem um panorama da Imprensa da época, e se constitui em valiosa fonte de pesquisa. Em uma análise geral da obra, percebem-se falhas e deficiências no ensino nas hastes do curso universitário recém-instalado e no fazer jornalístico.

Na introdução, os autores afirmam que foram dois os propósitos que levaram a escrever a obra: servir de registro histórico sobre a imprensa paraibana no período da sua publicação e, também, a tentativa de contraponto entre os ensinamentos acadêmicos e o dia a dia da imprensa feita por profissionais do “batente”.

O livro, certamente, contribuiu para discussões visando melhorar a qualidade do ensino na área de Comunicação Social. Nesse sentido, a professora Sandra Moura, então chefe do Departamento de Comunicação da UFPB, considerou-o útil para professores, jornalistas e estudantes deste Curso.

Realmente, acreditamos que a obra é útil à pesquisa e para o conhecimento da imprensa paraibana da época em que ainda estavam em voga resquícios da máquina de datilografia. Folheando-o, por meio das frases sublinhadas, observo que o livro serviu de referência para minha filha Angélica preparar o seu trabalho de conclusão do Curso de Comunicação. Suponho que para outros estudantes tenha exercido a mesma função.

Mesmo que alguns entrevistados tivessem pouco tempo de atuação na imprensa, deixaram a impressão de conhecimento sobre a atividade que exerciam, apresentando dicas para avanços na qualidade do texto e do conteúdo da notícia.

Quando foi publicado, o livro de Nara e Jorge me surpreendeu. Concordava com a maioria dos depoimentos.

Trabalhava com alguns dos entrevistados, pois caminhávamos emparelhados nas redações, cheios de aspirações, e sabíamos que estávamos em uma atividade que exige leitura, dedicação, esforço e honestidade.

Agora, 25 anos depois, retorno à leitura do livro. Quantas lembranças do convívio nas redações.

Seria oportuna uma segunda edição do livro, com novos depoimentos dos entrevistados que serviram de base para a obra, visto que a imprensa avançou em duas décadas e meia numa proporção inimaginável. Talvez acrescido de outros nomes e novas discussões.

Obs.: Há 25 anos, Nara escreveu na dedicatória: “É uma honra ter meu livro em suas mãos. Espero que goste”. Não somente gostei, mas guardei-o com carinho.

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  1. Sempre me impressionou sua enorme reverência - a que pude assistir em seus começos, há séculos - a dois de nossos cronistas - Gonzaga Rodrigues e Nathanael Alves. Talvez equiparável, apenas, no meu caso, à que tive e tenho pelo Kleber Mendonça Filho, em outra área. Ou a que me levou a copiar em acrílica sobre tela uma dezena de fotos do povo, do Antonio David Diniz. Fosse jornalismo religião, diria que você me parecia um franciscano em relação a Gonzaga, beneditino - a Nathanael.

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