É Dezembro. É Natal. É tempo de luzes e esperanças renovadas. É momento de trazer à cena o amor por estas delicadezas tão preciosas...
Muitas foram presentes de pessoas amadas e vieram de longe (México, Bolívia e Peru). E a árvore (a primeira da minha vida) chegou pelas mãos caridosas e carinhosas da amiga Juvinete, no ano passado, para iluminar o mais triste período natalino da minha vida.
Aqui, cada detalhe, cada Sagrada Família, é fruto de um olhar que bateu e que me fez apaixonada à primeira vista...
Em diversas partes da casa, lembro e sinto a emoção do (re)nascer a história de Cristo. O menino iluminado nasceu simples, numa manjedoura na Terra Sagrada, e há mais de 2 mil anos muda o caminho daqueles que abraçam e amam o próximo; que têm o coração limpo de mágoas e ódios; que combatem o bom combate e que são bem-aventurados...
Na arrumação das minhas relíquias natalinas, lembro da minha mãe... Todos os anos, desde que aqui cheguei, era ela quem dava o "toque final". Há 2 anos, porém, vivo o Natal sem ela; sem sua presença física e sentindo a ausência do carinho e amor que me dedicava...
Sinto o peito acelerar e doer forte, diante de tanta saudade! No entanto, carrego uma retumbante certeza: lá do alto, ela brilha como um estrela cadente!
Agora e sempre, mamãe se junta a papai! Eles iluminam a minha casa, a minha vida, o meu caminho...