O acervo da brilhante Biblioteca, que era consagrada ao deus Serápis, chegou a possuir mais de um milhão de pergaminhos. Vários agentes percorriam o mundo comprando bibliotecas. Os organizadores da biblioteca reuniram todas as culturas e línguas do mundo. Os navios que atracavam em Alexandria eram vasculhados a procura de pergaminhos. Dentre os inúmeros pesquisadores ilustres destacam-se: Euclides que sistematizou brilhantemente a geometria. Ainda hoje é estudada a sua pesquisa.; Dionísio de Trácia que escreveu o primeito livro sobre gramática grega, definindo partes do discurso, diferenciando substantivo, verbo, etc; Hierófilo que em sua pesquisas definiu o cérebro como sendo o centro da inteligência, ao contrário do que antes se imaginava ser o coração; Zenódoto de Éfeso que buscou padronizar os textos dos poemas de Homero e produziu o registro mais antigo que se teve notícia da ordem alfabética como método de organização; Eratóstenes de Cirene, que calculou com precisão matemática a circunferência da Terra; Galeno, que estudou a cura e anatomia humana na área da Medicina até o período Renascentista; Apolônio de Perga, que contribuiu com pesquisas na área de Matemática estudando a Parábola, Elipse e estudos em que descreve o caminho dos objetos em um Campo Gravitacional, até hoje utilizado em viagens espaciais; Heron de Alexandria que inventou os motores à vapor e as engrenagens dos trens. Ele foi o autor do Primeiro Livro sobre Robôs. A decadência da Biblioteca deu-se por conta de desendimentos entre religiosos e governantes. Perseguiam os cientistas e intelectuais, juntamente com a falta de apoio financeiro por parte dos governos subsequentes. A última cientista à trabalhar na Biblioteca foi Hiphátia. Era Astrônoma, Filósofa e Matemática, estudiosa das Teorias Euclidianas, de Diofanto e Plotino. Aos 30 anos de idade, assumiu a Diretoria da Escola Filosófica Neoplatônica, grande conquista até para os dias atuais. Foi assassinada e um ano após a sua morte, a Biblioteca, que já vinha sofrendo sucessivos ataques, fechou por completo. Os reis gregos que sucederam Alexandre, colocaram as Ciências como tesouros do Império. Um tipo de esclarecimento digno e raro de ver até os dias de hoje. Mas, a intolerância religiosa destruiu o que antes representou a “semente” do mundo moderno. A perda foi incalculável e até hoje se lamenta as obras que para sempre ficaram desconhecidas.
A existência dessa Biblioteca não veio por acaso; Como preparação para a vinda de Jesus Cristo. Segundo relata Divaldo Franco, estava prevista a vinda de espíritos elevados espiritualmente com a finalidade de cooperar com o progresso da humanidade através dessas mentes brilhantes. Não foi por acaso as pesquisas nas áreas das Forças Magnéticas, Medicina Psicossomática, utilização do Fogo Frio.
Em suma, a Biblioteca de Alexandria representou um farol na consciência humana e exatamente como Carl Sagan, também ficaria muito feliz em conhecer esse monumento de beleza e recanto de sonhos.
Verônica Maria Farias é graduada em ciências econômicas