Chegada
Eu não trago as mãos vazias.
Trago-as cheias de sonhos
E de flores que colhi
A beira do caminho.
Eu não trago os olhos mortos.
Trago-os cheios de luz ,
De imagens capturadas,
De ocasos e arrebóis.
Eu não trago os lábios selados.
Trago-os cheios de canções,
De versos, de histórias,
Que a vida me escreveu.
Eu não chegarei de súbito.
Florescerei diante de ti
Revelando-me aos poucos,
Desnudando-me,
Despetalando-me.
Isso tudo porque
Os ventos de agosto se vão
E chego até você com os amores
E humores da setembro,
Porque trago para ti a Primavera.
Iluminati
É questão de transcender,
Para em espírito crescer...
Transcender a dor,
Vencer a fome,
Fome de pão,
Fome de amor,
Vencer tudo o que me consome.
É questão de transgredir,
Para a alma evoluir...
Transgredir falsos conceitos,
Lutar contra os preconceitos...
Burilar a alma,
Buscando os reais valores.
Crescer no espírito, se encher de amores.
É questão de revelar,
Para o espírito iluminar...
Tirar os véus da ignorância,
Desvelar a alma, deixar fluir os sentimentos.
Vestir-se de luz,
Expandir-se em amor,
E confundir-se com os anjos na poeira das estrelas.
As flores de setembro
Que as flores de setembro caiam sobre mim.
Que cresçam belas, suaves e viçosas,
Orvalhadas, frescas, doces e cheirosas,
Que alegrem com cores vivas meu jardim.
Que as flores de setembro tragam boas notícias,
Dálias, hortênsias, orquídeas, cravos, jasmim...
Fazendo-se tão belas em suas primícias,
E trazendo a poesia de volta para mim.
Que as flores de setembro sejam amigas,
Que alegrem meu olhar; cantem-me cantigas
Violetas, girassóis, dentes-de-leão...
Tulipas, margaridas, cravos, rosas...
Pintem o mundo com cores maviosas,
“Primaverando” o meu triste coração.
Eu não trago as mãos vazias.
Trago-as cheias de sonhos
E de flores que colhi
A beira do caminho.
Eu não trago os olhos mortos.
Trago-os cheios de luz ,
De imagens capturadas,
De ocasos e arrebóis.
Eu não trago os lábios selados.
Trago-os cheios de canções,
De versos, de histórias,
Que a vida me escreveu.
Eu não chegarei de súbito.
Florescerei diante de ti
Revelando-me aos poucos,
Desnudando-me,
Despetalando-me.
Isso tudo porque
Os ventos de agosto se vão
E chego até você com os amores
E humores da setembro,
Porque trago para ti a Primavera.
Iluminati
É questão de transcender,
Para em espírito crescer...
Transcender a dor,
Vencer a fome,
Fome de pão,
Fome de amor,
Vencer tudo o que me consome.
É questão de transgredir,
Para a alma evoluir...
Transgredir falsos conceitos,
Lutar contra os preconceitos...
Burilar a alma,
Buscando os reais valores.
Crescer no espírito, se encher de amores.
É questão de revelar,
Para o espírito iluminar...
Tirar os véus da ignorância,
Desvelar a alma, deixar fluir os sentimentos.
Vestir-se de luz,
Expandir-se em amor,
E confundir-se com os anjos na poeira das estrelas.
As flores de setembro
Que as flores de setembro caiam sobre mim.
Que cresçam belas, suaves e viçosas,
Orvalhadas, frescas, doces e cheirosas,
Que alegrem com cores vivas meu jardim.
Que as flores de setembro tragam boas notícias,
Dálias, hortênsias, orquídeas, cravos, jasmim...
Fazendo-se tão belas em suas primícias,
E trazendo a poesia de volta para mim.
Que as flores de setembro sejam amigas,
Que alegrem meu olhar; cantem-me cantigas
Violetas, girassóis, dentes-de-leão...
Tulipas, margaridas, cravos, rosas...
Pintem o mundo com cores maviosas,
“Primaverando” o meu triste coração.
Vólia Loureiro do Amaral é engenheira civil, poetisa e escritora