Vamos dançar?
Se pudesse, hoje, te tiraria para dançar...
Dançaríamos juntinhos,
De rosto colado,
E em teu ouvido,
Eu cantaria baixinho.
Se pudesse, hoje, te tiraria para dançar...
Rodopiaríamos pelo salão,
Em uma valsa leve,
Dançaríamos até o amanhecer,
E a noite seria tão breve...
Se pudesse, hoje, te tiraria para dançar...
E o céu estrelado seria o nosso palco,
E contigo eu dançaria um tango argentino,
Tu me envolverias em teu calor,
Nesse teu charme de menino.
Se eu pudesse, hoje, contigo dançaria...
E quando a manhã viesse,
E em teus braços me encontrasse,
A vida já teria passado,
E contente eu morreria.
Alma menina
Tão distante dos seus olhos
Já andavam os verdes anos...
O tempo do descobrimento,
Tempo da inocência.
Os olhos já não tinham o mesmo brilho,
O rosto algumas rugas ganhou,
O corpo já perdera as curvas,
Mas, o viço do olhar continuou.
O tempo passou,
E marcas no corpo deixou.
Mas, a alma, permaneceu criança,
O olhar ainda guardava o brilho da esperança.
A alma permaneceu menina,
A se encantar com as flores,
A sorrir para as manhãs,
A permitir que o sonho sempre a deixe louçã.
A alma permaneceu menina,
A se alegrar com a beleza de um pássaro,
A dançar nas madrugadas junto com a poesia,
A se emocionar com a vida,
Como o coração de quem espera
O beijo do primeiro amor.
Completude
Para minha mão
Tua luva.
Para meus lábios
Teu beijo.
Para meu frio
Teu corpo.
Para minha fome
Teu desejo.
Para minha sede
Tua chuva.
Para minha rosa
Teu raio de sol.
Para minha dança
Tua música.
Para minha saudade
Teu arrebol.
Para meu dormir
Teus sonhos.
Para meu devir
Teus encantos.
Para meus ouvidos
Teu canto
Para meu mundo
Teu universo.
Para meu poema
Teu verso.
Se pudesse, hoje, te tiraria para dançar...
Dançaríamos juntinhos,
De rosto colado,
E em teu ouvido,
Eu cantaria baixinho.
Se pudesse, hoje, te tiraria para dançar...
Rodopiaríamos pelo salão,
Em uma valsa leve,
Dançaríamos até o amanhecer,
E a noite seria tão breve...
Se pudesse, hoje, te tiraria para dançar...
E o céu estrelado seria o nosso palco,
E contigo eu dançaria um tango argentino,
Tu me envolverias em teu calor,
Nesse teu charme de menino.
Se eu pudesse, hoje, contigo dançaria...
E quando a manhã viesse,
E em teus braços me encontrasse,
A vida já teria passado,
E contente eu morreria.
Alma menina
Tão distante dos seus olhos
Já andavam os verdes anos...
O tempo do descobrimento,
Tempo da inocência.
Os olhos já não tinham o mesmo brilho,
O rosto algumas rugas ganhou,
O corpo já perdera as curvas,
Mas, o viço do olhar continuou.
O tempo passou,
E marcas no corpo deixou.
Mas, a alma, permaneceu criança,
O olhar ainda guardava o brilho da esperança.
A alma permaneceu menina,
A se encantar com as flores,
A sorrir para as manhãs,
A permitir que o sonho sempre a deixe louçã.
A alma permaneceu menina,
A se alegrar com a beleza de um pássaro,
A dançar nas madrugadas junto com a poesia,
A se emocionar com a vida,
Como o coração de quem espera
O beijo do primeiro amor.
Completude
Para minha mão
Tua luva.
Para meus lábios
Teu beijo.
Para meu frio
Teu corpo.
Para minha fome
Teu desejo.
Para minha sede
Tua chuva.
Para minha rosa
Teu raio de sol.
Para minha dança
Tua música.
Para minha saudade
Teu arrebol.
Para meu dormir
Teus sonhos.
Para meu devir
Teus encantos.
Para meus ouvidos
Teu canto
Para meu mundo
Teu universo.
Para meu poema
Teu verso.
Vólia Loureiro do Amaral é engenheira civil, poetisa e escritora