Por entre as flores, a aranha tece, com paciência, o fio do tecido da vida.
Grande e bela, a rosa champagne reina absoluta e em primeiro plano.
Quase escondida, lá por trás, a pequena flor vermelha desabrocha na paisagem.
Cena tão fugaz; momento único!
O divino viver perpetuado pelo disparo de um simples clic!
É quase final de tarde desta segunda, última de julho, nesta pandemia.
No jardim encantado, o tempo passa tão devagar... O relógio da hora parece não ter fim...
A vida sempre (re)nasce, quando a gente ama e cuida dela.
As flores daqui, do meu jardim encantado, não falam. Simplesmente, as flores exalam o perfume e a beleza que roubam da mãe natureza.
Com água, adubo e um infinito amor, são regadas todo início de manhã ou nos finais de tarde/ começo de noite.
Cuidadas, podadas e acarinhadas, as minhas meninas trazem alegrias à minha vida, minha casa.
Florescem e revelam meus sorrisos mais sinceros... Trazem à tona àquilo que, de mais lindo, habita em mim.
Que os próximos dias sejam leves, lindos, floridos e perfumados, como estas rosas que desabrocham no meu jardim encantado. Vamos todos florear???
É a sua vida que eu quero florir na minha.
Que todos sejam os dias para enamorar-se. Para praticar a felicidade em direção ao outro. Para alcançar o prazer de ser, tão somente, FELIZ.
Seja ele qual for! Seja ele com quem for! Viva, imensamente, o seu AMOR!!!
Thamara Duarte é mestre em direitos humanos, ambientalista, e jornalista