Ave fugidia
Ave tão fugidia
Avezinha selvagem,
Pousa na minha janela
Para depois se evadir
Deixando a solidão nela.
Vento de redemoinho
Passa ligeiro
E tira tudo do lugar,
Nada te segura,
Nada te prende,
Dissolve-te no ar.
Talvez um dia eu te faça
Um alçapão,
Talvez um dia eu te prenda
No visgo do meu verso.
Mas não. Assim não te quero.
Quero a espontaneidade do chegar,
Quero que pouses na minha janela
E sintas abrigo,
Sintas vontade de ficar.
Asas da Evolução
São duas,
As asas da evolução:
Uma se chama Ciência,
A outra, Religião.
De longe, essas duas asas,
Parecem estar separadas,
Por si, antagonizadas,
Em divórcio permanente.
A Ciência é dá matéria,
Estuda, do Universo à bactéria,
Desvelando os mistérios
Que a Natureza aponta.
A Religião é da alma,
E desvela os segredos,
Que, desde todos os tempos,
Intrigam a Humanidade.
Quem sou?
De onde vim?
Para onde vou?
Onde se encontra a felicidade?
Ciência e Religião,
Estão unidas, ligadas,
São asas que levam
A alma à evolução.
Porém, vivem a lutar,
Em luta vil, sem razão.
Cada alma é convidada,
No momento em que é criada,
A ir ao encontro do Amor,
Voando com as duas asas.
Porém, a Humanidade, cega,
Olha, apenas, para uma asa,
Enquanto que, a outra,
A existência lhe nega.
Não compreendeu ainda,
Que para poder aos Céus se alçar,
Tem de equilibrar a ambas,
E assim o amor encontrar.
Ciência e Religião,
Uma complementa a outra,
Tendo Deus, como ligação.
São as asas que nos elevam,
No caminho da evolução.
Ave tão fugidia
Avezinha selvagem,
Pousa na minha janela
Para depois se evadir
Deixando a solidão nela.
Vento de redemoinho
Passa ligeiro
E tira tudo do lugar,
Nada te segura,
Nada te prende,
Dissolve-te no ar.
Talvez um dia eu te faça
Um alçapão,
Talvez um dia eu te prenda
No visgo do meu verso.
Mas não. Assim não te quero.
Quero a espontaneidade do chegar,
Quero que pouses na minha janela
E sintas abrigo,
Sintas vontade de ficar.
Asas da Evolução
São duas,
As asas da evolução:
Uma se chama Ciência,
A outra, Religião.
De longe, essas duas asas,
Parecem estar separadas,
Por si, antagonizadas,
Em divórcio permanente.
A Ciência é dá matéria,
Estuda, do Universo à bactéria,
Desvelando os mistérios
Que a Natureza aponta.
A Religião é da alma,
E desvela os segredos,
Que, desde todos os tempos,
Intrigam a Humanidade.
Quem sou?
De onde vim?
Para onde vou?
Onde se encontra a felicidade?
Ciência e Religião,
Estão unidas, ligadas,
São asas que levam
A alma à evolução.
Porém, vivem a lutar,
Em luta vil, sem razão.
Cada alma é convidada,
No momento em que é criada,
A ir ao encontro do Amor,
Voando com as duas asas.
Porém, a Humanidade, cega,
Olha, apenas, para uma asa,
Enquanto que, a outra,
A existência lhe nega.
Não compreendeu ainda,
Que para poder aos Céus se alçar,
Tem de equilibrar a ambas,
E assim o amor encontrar.
Ciência e Religião,
Uma complementa a outra,
Tendo Deus, como ligação.
São as asas que nos elevam,
No caminho da evolução.
Vólia Loureiro do Amaral é engenheira civil, poestisa e escritora