Matinal
A luz
da manhã
é um rio
de saudade
que invade
meu silêncio.
Travessia
No princípio
das águas
o silêncio
amanhecia:
acima
das nuvens
repousa
calmaria.
Sinfonia das águas
Na pele
da água
se instala
a fala
do impetuoso
vento.
Em tons de ciano
No impulso
do azul
pulsa
a lua
de alma
nua.
Outono
Sol e lua
rio e mar
desenham
a paisagem
de forma
singular.
Horizonte
Silêncios do outono
jorram oceanos
de saudade.
Manhã do rio
Um rio
não resiste
ao delírio
dos lírios.
Cena de futebol
Pela voz
do olhar
o veloz
zagueiro
dribla
o goleiro.
Sanhauá
O Porto do Capim
é uma saudade de rio
dentro de mim.
Sobre o amor
Amor é tudo:
ame o mundo.
Outro tom de ciano
Ao mar
deixo-me
levar
pelo beijo
efêmero
das maresias:
ao mar
deixo-me
desviar
pelas suaves
pétalas
dos seus dias.
Exercício matinal
Tão ecológicos
somos nós
por debaixo
dos lençóis.
Exercício matinal 2
O universo
sem sexo
é = a verso
sem nexo.
Narciso
Em
frente
ao espelho
perdura
certo ar
de felicidade
da mais pura
vaidade.
Rosário do rio e das pontes
As fontes
invisíveis
do rio
Ipojuca
enchem
de água
os olhos
de Juca.
A luz
da manhã
é um rio
de saudade
que invade
meu silêncio.
Travessia
No princípio
das águas
o silêncio
amanhecia:
acima
das nuvens
repousa
calmaria.
Sinfonia das águas
Na pele
da água
se instala
a fala
do impetuoso
vento.
Em tons de ciano
No impulso
do azul
pulsa
a lua
de alma
nua.
Outono
Sol e lua
rio e mar
desenham
a paisagem
de forma
singular.
Horizonte
Silêncios do outono
jorram oceanos
de saudade.
Manhã do rio
Um rio
não resiste
ao delírio
dos lírios.
Cena de futebol
Pela voz
do olhar
o veloz
zagueiro
dribla
o goleiro.
Sanhauá
O Porto do Capim
é uma saudade de rio
dentro de mim.
Sobre o amor
Amor é tudo:
ame o mundo.
Outro tom de ciano
Ao mar
deixo-me
levar
pelo beijo
efêmero
das maresias:
ao mar
deixo-me
desviar
pelas suaves
pétalas
dos seus dias.
Exercício matinal
Tão ecológicos
somos nós
por debaixo
dos lençóis.
Exercício matinal 2
O universo
sem sexo
é = a verso
sem nexo.
Narciso
Em
frente
ao espelho
perdura
certo ar
de felicidade
da mais pura
vaidade.
Rosário do rio e das pontes
As fontes
invisíveis
do rio
Ipojuca
enchem
de água
os olhos
de Juca.
Juca Pontes é jornalista, poeta e escritor