Essa pandemia é trágica, mas parece ser uma intervenção divina. Para nos olharmos mais de perto, nos vermos mais humanos, menos auto-suficientes, mais solidários.
Dessa vez ou aprendemos a dar valor aos nossos idosos ou de fato o brasileiro se mostrará como uma má espécie na sua essência.
Se cada um de nós tiver que passar, digamos, não 14, mas 10 dias em casa arrumando o seu quintal, as suas gavetas, suas ideias, vamos nos livrar de dengue, de novas dívidas, excessos, egocentrismo, pois a maldade disfarçada de civilidade que nos atinge faz mais de meio século, desde o fim da última grande guerra.
Olha o mundo soberano, multicultural, cosmopolita e cheio de charme voltando aos tempos feudais!
Admiro a vigilância epidemiológica americana. Foi capaz de cortar na carne: Puseram a United no chão, fecharam aa fronteiraa antes de todos, sabiam que iríamos ter um equinócio nada atraente. Pela primeira vez, o outono no polo norte não chorará apenas folhas amarelas...
Assisto a tudo como se estivéssemos nos compassos da Pastoral de Beethoven em plena tempestade. Depois virá a calmaria e em breve a Primavera, não a de Vivaldi, mas a verdadeira primavera com seu calor para pôr esse "coroado" no seu devido lugar.
Incentivemos todos a diminuir o ritmo, ao recolhimento. É a única via de contenção de um pico desastroso pela demanda ao serviço de saúde. Recolhimento, leitura, música e canja de galinha.
Se o que digo é para o bem de alguém, divulgar não precisa de autorização. O bem pertence a humanidade!