Tudo já foi dito. Vivemos de variações do mesmo tema ou outros temas já variados.
Novamente Anne Frank. A conhecida estória da menina e seu diário num abrigo. Os livros sagrados (são?) estão aqui. A ciência, aqui. A tragédia do homo sapiens, aqui. Todos fazem uma pergunta. Se nossa vida pode ser bem melhor, por que é tão complexa?
Um grupo é subjetivado com marcas de gado. Todo ego gira em torno de status, poder, dinheiro. Vaidade. O outro e a outra? Nada a ver... É coisa, objeto. Não me diz respeito. Querem ficar mais ricos e a morte de outras pessoas nada tem a ver. São outro eu que não eu. Um corpo estranho.
Anne Frank é a outra dos alemães. Tem outra marca. Sorte que escreveu um diário. Mesmo assim, deturpado.
Anne Frank é corpo estranho como milhares de jovens pretos, pobres, deficientes, etc. Morrer é estatística. Só. E o diário fica para deleite dos que conversam milhões de vezes sobre o mesmo.
Um dos primeiros diários em forma de papiro foi encontrado no antigo Egito. Variações do mesmo tema. Quem tem, tem e quer mais.
Só um detalhe: Se tudo é variação de temas, o que estamos fazendo aqui? Fico mudo e não consigo falar "só sei que nada sei".
Querida Kitty, nunca saímos do eterno e monótono presente de uma vida que anda em círculos. Circo?