Primeiro cuida do jardim. Depois convida os pássaros e as abelhas. As borboletas e as lagartas. Beija-flores e vagalumes.
Estamos cuidando do quintal no Casarão dos Azulejos. Eis aqui o Jardim das Palavras, onde acontecem projetos como o Quintas de Primeira, o Conversas Tocadas...
Livros, violinos, trompetes, flores, pássaros... e gente. Gente que gosta de gente. Gente que gosta de bicho. Gente que gosta de arte. Gente que gosta de cuidar...
Eis a revolução!
Escutei de longe André falando sobre leitura e lembrando das histórias que sua mãe contava.
Então lembrei da minha mãe. Dona Joanna também me contava histórias. Lia cordéis pra mim. Me contava as histórias de cangaço contidas nos cordéis. Me trouxe contos de castelos e princesas, do bem e do mal, histórias de bondade, de aventura, de humanidade.
Mas também as trágicas como a história do sapo que foi de carona para uma festa no céu e voltou voando sozinho. Agora imaginem o desespero da narração. Ao ver que iria cair sobre uma pedra, o sapo dizia: “abre-te pedra se não te racho”. (hahaha)
Minha mãe não só me ajudou a gostar de histórias. Ela me ensinou que ler é inevitável e que, portanto, a gente precisa aprender a ler cada vez mais e melhor.
(Excertos do cotidiano web)