A h, se fosse possível a gente trocar de esqueleto... Assim como eu, vejo muitas pessoas curvadas, precisando de uma nova ossatura. Mas quem...

Cuidemos do esqueleto


Ah, se fosse possível a gente trocar de esqueleto... Assim como eu, vejo muitas pessoas curvadas, precisando de uma nova ossatura. Mas quem danado pode comprar uma? Até agora os senhores ortopedistas não conseguiram fazer a troca de nosso esqueleto, substituindo-o por um novinho em folha, zero quilômetro. Impossível uma cirurgia neste sentido.

Acho que a maioria das pessoas está indo a um especialista devido a problemas como a osteoporose, do chamado bico de papagaio, hérnia de disco, lordose, dores na coluna e assim por diante.

Mas, se fosse possível uma mudança dos nossos ossos, ouviríamos uma senhora dizendo para a outra: “minha filha, fulana fez um transplante de esqueleto. E a outra: ah, por isso que a vi tão espigadinha, tão elegante!...

Mas agora vem a exploração comercial, caso tal hipótese se transformasse em realidade. Decerto, haveria uns tipos de esqueletos melhores do que outros. Só os ricos adquiririam as melhores marcas.

A verdade é que temos de nos conformar com o esqueleto que temos. Tratá-lo dele com muito carinho, fazer os exercícios de alongamento recomendados pelos especialistas, hidroginástica, ter mais cuidado com as nossas posturas. Por isso, estou sempre ouvindo minha Alaurinda dizer: “cuidado com a postura!” Sim, é a posição errada de se sentar que estraga o nosso esqueleto. Não esqueçamos que só temos uma ossatura e que esta ossatura, quando a gente morrer, permanecerá muito tempo

Lembrar que o compositor francês, Saint Saens, com a sua Dança Macabra, prestou uma justa homenagem aos nossos esqueletos, que só voltam a se encher de carne depois do Juízo Final, segundo ensinam as religiões tradicionais. Mas, antes que Lau apareça aqui novamente com a recomendação: “cuidado com a coluna”, eu vou encerrando a crônica, desejando aos queridos que cuidem de seus esqueletos, enquanto não pudermos comprar um novo...

COMENTE, VIA FACEBOOK
COMENTE, VIA GOOGLE

leia também