Foi agosto saindo e setembro chegando. Agosto levando o vento e setembro trazendo o sol. Eu tenho minhas simpatias pelos dois meses. Nasci em junho, mas se dependesse de mim, teria escolhido setembro, mês primaveril, alegre, com suas flores se abrindo e nos dizendo que a vida é bela.
Se você me perguntar qual o mês de minha predileção, eu responderei em cima da bucha: setembro. Primeiro, porque não tem festa, transcorre tranquilo e silencioso. Comparado com o carnavalesco e calorento fevereiro, ou com os barulhentos junho e julho, com suas violências contra o silêncio e o meio ambiente, setembro é um mês de muita paz.
Setembro, mês de sol ameno, de clima agradável, nem muito calor, nem muito frio. Bom lembrar que foi nele que me casei com a primeira esposa, Carmen, e é nele, no dia 8, que minha Alaurinda comemora o seu aniversário.
Mas não ficam aí os motivos que dão significação a setembro, pois foi também nesse mês que o meu pai, José Augusto Romero, deu adeus ao mundo terreno. E me lembro que, de papel na mão, junto de seu túmulo, lá no Boa Sentença, eu, muito tranquilo pronunciando meu discurso de despedida, ao redor de amigos e familiares, concluí dizendo: “Até logo, papai”. E eu disse aquilo com tanta tranqüilidade e fé, que o governador Pedro Gondim, presente na ocasião, me abraçou, calorosamente, perguntando: “Parabéns! Qual a sua religião?”...
Mês de setembro... Como gostaria de ter nascido nele! Não gosto de barulhento, como fevereiro e junho, que em Alagoa Nova, onde nasci, se torna mais frio ainda.
Vou ouvir agora a Alla Rustica de Vivaldi, em homenagem a setembro... Ou então pedir à minha bonequinha para entoar a Primavera de Beethoven em seu "violindo". E ficar olhando o nosso jardim, cultivado com tanto amor, com suas flores e borboletas saudando o novo mês, tendo como maestro o Sol…
Para terminar, vão vocês perdoando esse meu desabafo lírico, numa época tão prosaica e tão tecnológica...
Se você me perguntar qual o mês de minha predileção, eu responderei em cima da bucha: setembro. Primeiro, porque não tem festa, transcorre tranquilo e silencioso. Comparado com o carnavalesco e calorento fevereiro, ou com os barulhentos junho e julho, com suas violências contra o silêncio e o meio ambiente, setembro é um mês de muita paz.
Setembro, mês de sol ameno, de clima agradável, nem muito calor, nem muito frio. Bom lembrar que foi nele que me casei com a primeira esposa, Carmen, e é nele, no dia 8, que minha Alaurinda comemora o seu aniversário.
Mas não ficam aí os motivos que dão significação a setembro, pois foi também nesse mês que o meu pai, José Augusto Romero, deu adeus ao mundo terreno. E me lembro que, de papel na mão, junto de seu túmulo, lá no Boa Sentença, eu, muito tranquilo pronunciando meu discurso de despedida, ao redor de amigos e familiares, concluí dizendo: “Até logo, papai”. E eu disse aquilo com tanta tranqüilidade e fé, que o governador Pedro Gondim, presente na ocasião, me abraçou, calorosamente, perguntando: “Parabéns! Qual a sua religião?”...
Mês de setembro... Como gostaria de ter nascido nele! Não gosto de barulhento, como fevereiro e junho, que em Alagoa Nova, onde nasci, se torna mais frio ainda.
Vou ouvir agora a Alla Rustica de Vivaldi, em homenagem a setembro... Ou então pedir à minha bonequinha para entoar a Primavera de Beethoven em seu "violindo". E ficar olhando o nosso jardim, cultivado com tanto amor, com suas flores e borboletas saudando o novo mês, tendo como maestro o Sol…
Para terminar, vão vocês perdoando esse meu desabafo lírico, numa época tão prosaica e tão tecnológica...
Carlos Romero é cronista e patrono do ALCR