Pensando bem, que seria de nós sem os outros, mormente os amigos? Os amigos são uma benção, conquanto o risonho Voltaire, toda vez que chegava a uma reunião de amigos, costumava fazer a seguinte saudação: ”Amigos! Não há amigos.” E o “amigo da onça”, que foi título de uma página assinada pelo humorista Péricles, na revista O Cruzeiro?
Bem-aventurados aqueles que possuem bons amigos, esses inimigos de nossa solidão. Quem não os têm é um infeliz. Há muitos falsos amigos, notadamente, na política…
Tenho muita pena das pessoas solitárias, sem amigos. Em geral são amargas, pessimistas, deprimidas, sofridas. E ter inimigo não é negócio nenhum. Daí a importância da reconciliação, do perdão, da compreensão. Nada de cultivar ressentimentos, que é o mesmo que cultivar espinhos.
Que a todo momento estejamos com os braços abertos para receber os amigos. Estou me lembrando agora mesmo do apóstolo João que, já velhinho, saía pelas ruas gritando para as pessoas: “amai-vos uns aos outros”. São Francisco abraçava as árvores, chamando-as de “minhas amiguinhas”. Dizem que o melhor amigo do homem é o cão, seja um vira-latas, seja um Rottweiler. Já o gato, ao que dizem, gostam mais é da casa.
Amigos! Como é bom tê-los! Mais ainda: como é bom conservá-los. Quem faz um verdadeiro amigo acende uma lâmpada no caminho da vida. “Se você quer alegria, dê alegria aos outros. Se deseja amor, aprenda a dar amor” - diz aqui o mestre Deepak Chopra. E viva os milhões de amigos do cantor Roberto Carlos!