Não cheguei a acompanhá-lo para vê-lo de perto pedalando por toda Paris. Vi depois, no saudoso programa Parada Obrigatória, da RCTV, muito bem em que ele costumava trazer para nós a paisagem, a cultura e o cotidiano das grandes metrópoles. Mas, agora, o que eu estava vendo era o caçula montado numa bicicleta e correndo pelas ruas da bela cidade. Deu-me uma inveja danada. Jamais faria tal façanha.
Acho mesmo que o outro filho, o primogênito, professor pós-doutor em Física de nossa UFPB, também faria isso, pois o que gostava, outrora, era de surfar. Sua grande aventura, abraçando as ondas. Mas, o meu galego desmoralizou Paris. Passou pela Torre Eiffel, que tremeu diante daquela afoiteza, da Notre Dame, que, decerto, fez o sinal da cruz diante da coragem do paraibano multifacetado, que é arquiteto, bacharel em Música, jornalista, escritor e apresentador de programas de viagem.
E ele adora alturas. Daí estar subindo, diariamente, na sua Arquitetura, através dos ousados projetos em belos edifícios pela cidade.
Que inveja Germano me fez naquele passeio pela cidade que mais admiro - Paris. Que bom passear pertinho do Sena, que bom respirar o ar da bela cidade, pedalando! Ainda bem que eu também sei usufruir da tecnologia da mobilidade na minha confortável cadeira de rodas.
Mas, voltando à coragem deste meu caçula, a verdade é que ele faz o medo ter medo dele. Mas é capaz de chorar quando alguém maltrata uma maria-farinha, lá na praia onde vai se encontrar com a Natureza e sonha com um mundo melhor.