Vou passeando de carro pela praia e, olhando o mar, me lembro que o Dia de Iemanjá é nesta terça-feira. O mar me lembra a santa dos umbandistas, pois é nele que são jogadas flores e outras oferendas simbólicas. Eis aí um poético e religioso espetáculo, quando o mar se transforma num imenso e perfumado jardim aquático. Esta noite, logo mais, virão de vários lugares ônibus cheios de umbandistas para o Culto, na praia de Tambaú. Em sua maioria, mulheres vestidas de branco, conduzindo nas mãos buquês de flores.
Flores, flores, flores, e jamais bombas que destroem e matam. Gostaria que o presidente Trump viesse aqui e visse homens e mulheres cantando e jogando flores nas águas do mar. Os umbandistas apenas cantam. Nada de sermões, nada de discursos, nada de ataques a outras religiões, nada de ameaças de um inferno eterno. Nada de castigos, nada de satanás na boca. Os umbandistas apenas dançam e cantam. Transformam a praia num imenso templo, cuja abóbada é um manto salpicado de estrelas silenciosas.
Culto à Iemanjá! Gosto desse nome. Nome indígena. Ainda não vi uma avenida com tal denominação. Mas, bem que merecia.
Continuo meu passeio com os olhos se alimentando de paisagens e o coração cheio de muito amor e boas reflexões: Bem-aventurada a religião que pacifica em vez de agredir, que soma em vez de dividir, que compreende em vez de condenar, que não mata os que discordam dela, que prega o amor e não o ódio. Disse Jesus uma frase que deveria estar pregada em todos os templos cristãos. "Os meus discípulos se conhecerão por muito se amarem".
Ouçamos o canto daquelas mulheres vestidas de branco, dançando e recebendo espíritos sob um céu cheio de estrelas. Respeitemos o culto dos nossos irmãos umbandistas. Que eles cantem, dancem, elevem os braços para o céu, que as estrelas, lá no alto, estarão sorrindo para eles o seu sorriso de luz!
Flores, flores, flores, e jamais bombas que destroem e matam. Gostaria que o presidente Trump viesse aqui e visse homens e mulheres cantando e jogando flores nas águas do mar. Os umbandistas apenas cantam. Nada de sermões, nada de discursos, nada de ataques a outras religiões, nada de ameaças de um inferno eterno. Nada de castigos, nada de satanás na boca. Os umbandistas apenas dançam e cantam. Transformam a praia num imenso templo, cuja abóbada é um manto salpicado de estrelas silenciosas.
Culto à Iemanjá! Gosto desse nome. Nome indígena. Ainda não vi uma avenida com tal denominação. Mas, bem que merecia.
Continuo meu passeio com os olhos se alimentando de paisagens e o coração cheio de muito amor e boas reflexões: Bem-aventurada a religião que pacifica em vez de agredir, que soma em vez de dividir, que compreende em vez de condenar, que não mata os que discordam dela, que prega o amor e não o ódio. Disse Jesus uma frase que deveria estar pregada em todos os templos cristãos. "Os meus discípulos se conhecerão por muito se amarem".
Ouçamos o canto daquelas mulheres vestidas de branco, dançando e recebendo espíritos sob um céu cheio de estrelas. Respeitemos o culto dos nossos irmãos umbandistas. Que eles cantem, dancem, elevem os braços para o céu, que as estrelas, lá no alto, estarão sorrindo para eles o seu sorriso de luz!
Carlos Romero é cronista e patrono do ALCR