E não dá para falar em amor ao próximo sem lembrar de caridade. Foi dito que a caridade é o sentimento máximo de amor. Daí o slogan espírita: “Fora da caridade não há salvação”.
Mas como podemos definir caridade? Se eu der um pão a um cachorro, estaria praticando caridade? Acho que não. Teríamos aí um sentimento de misericórdia.
Caridade é amor, amor ao próximo, ao semelhante. É colocar-se no lugar do outro.Lembram-se da parábola do samaritano, contada por Jesus? Em que um homem descia para Jericó e no caminho foi assaltado por uns bandidos? Mais adiante, passava por ali um samaritano e condoeu-se da situação. Não pensou duas vezes e tratou dos ferimentos da vítima, chegando a levá-lo para uma hospedaria. Acontece que, antes, passaram pelo mesmo lugar dois religiosos e nem sequer demoraram a vista na vítima.
Fez bem a Doutrina Espirita erigindo como máxima: “Fora da caridade não há salvação”. Paulo de Tarso, o iluminado de Damasco, gritou que a caridade é o sentimento máximo.
A Doutrina fez bem em estabelecer como máxima : “Fora da Caridade não há salvação.”
Mas a lição mais difícil ensinada pelo Evangelho é “amar ao próximo como a si mesmo”. Será que amamos ao próximo como a nós mesmos?
Outrora, o slogan “Fora da caridade não há salvação”, era lido em vários locais da antiga Federação. Que o atual presidente Marco Lima restaure a bela frase. Como a Doutrina espírita é ecumênica...
Concluo lembrando o significativo slogan espírita: “Fora da Caridade não há salvação”. Caridade, que é amor ao próximo, nada mais é do que o nosso grande teste de amor.
Gostaria de ter perguntado a Jesus, porque morreste de braços abertos? Ele, sem dúvida, responderia: “Ninguém abraça de braços fechados”...