Tive bons amigos, amigos inesquecíveis, no comando da nossa Corte, e começo logo falando do meu amigo Mário Moacir Porto, que muito me ensinou Diversas vezes saía lá do Rio Grande do Norte para assistir a lançamento de livro meu, inclusive tendo vindo apresentar “O papa e a mulher nua”, de crônicas de viagem.
Elegante, quer na roupa, quer na conduta, Mário Moacir foi um homem admirável. Com ele muito aprendi. Outro grande amigo presidente foi o desembargador Paulo Bezerril, admirável tocador de flauta. Fez parte de nossa Sinfônica. Certa vez, me confessou que admirava três coisas na vida, todas começando por M: mar, mulher e música. Ele não gostou quando soube que eu ia ser juiz lá numa cidadezinha do interior e disse: “É mesmo que jogar uma medalha de ouro no mato”...
Agora vejo meu amigo Joás, que tem o nome do pai, outro estimadíssimo amigo, atingindo a presidência da Suprema Corte. Um homem simples, que a toga jamais modificará seu temperamento.
Pena que seu pai, Joás, e o seu tio, Joacil, meu companheiro de exército, magistério e Academia de Letras, já fora do nosso convívio terreno, não estejam aqui para ver, de perto, mais um sucesso do menino, assumindo a presidência do nosso Tribunal de Justiça.
Termino a crônica me lembrando de outro amigo, Júlio Rique, graças a quem a Justiça sorriu. Mais do que isso: lá, ele deu boas gargalhadas.
Joás, presidente da nossa Corte de Justiça, muito bem! Leva para o cargo uma boa experiência da vida jurídica, competência e uma grande vivência, sobretudo do grande advogado que foi.