Desde pequeno que adorava ter amigos. De que a nossa casa era cheia. E de coragem, nunca vi igual. Uma vez, pequeno ainda, com apenas quatro anos, pediu para ir sozinho na roda gigante. E atendemos ao seu pedido. E lá se foi o menino, um tiquinho de gente, ganhar as alturas, e de lá ainda dar um adeus.
Levou a primeira e única palmada, também aos quatro anos. Motivo: não queria ir à escola.
De uma franqueza de doer. Certa vez, no dia de seu aniversário, ganhou muitos presentes de que não gostou. Shampoos, meias, talco, e ele só queria brinquedo.
Foi franco. Chegou na nossa sala, com todos os presentes, devolvendo e pedindo aos visitantes que os substituíssem por brinquedo, que é o que menino gosta.
Sempre desejou sair do lugar onde nasceu. Conhecer o mundo, eis o que sempre planejou.. Cresceu, tornou-se homem, e virou um autêntico globe-trotter. E ainda mostra o que vê no programa Parada Obrigatória da RCTV, na rede Record.
Mas uma virtude, que lhe é muito autêntica é o senso de justiça. Um verdadeiro Dom Quixote.
Viajar com ele é a coisa melhor do mundo. Assim pensamos eu e Alaurinda.
O que ele precisa com urgência é escrever outro livro. O menino tem muito o que dizer. Com o seu admirável seu senso de Justiça, é capaz de ainda lamentar as injustiças que fizeram com os índios. Seus pés trazem poeira de quase todo o mundo.
Aliás, a televisão já mostrou quem ele é. Arquiteto, eis uma profissão que o atraiu, desde jovem.
Meus filhos, Germano e Carlos Augusto, o físico cosmólogo, são duas jóias, cada um com as suas autenticidades. E eu os admiro, de fazer o coração bater.
O arquiteto, se você visse ele trabalhando, nos mil afazeres e tarefas que abraça... Um gigante em meio a mil problemas. Só em olhá-lo trabalhando, a gente termina suando.