Nada tenho a dizer contra o ano que está se despregando do calendário. Lembremos de que quem faz a vida somos nós, com os nossos atos, nossos sentimentos, nossos pensamentos.
Mas, que, na passagem do ano, a gente deve fazer um balanço de nossas vidas, devemos. Vejamos e reflitamos sobre os nossos acertos e desacertos. Dizem que Santo Agostinho, antes de fechar os olhos para o sono, todas as noites, fazia uma reflexão. Afinal, como foi o meu dia? – pensava ele.
O danado é que a gente esquece que devemos ser juízes de nós mesmos.
O ano passou e o que realizamos de positivo e de negativo? Quantos amigos fizemos? Que atos de bondade praticamos? Quantos sorrisos distribuímos? Quantos “bons-dias” demos? Estejamos sempre nos interrogando. Eis uma maneira de melhorarmos.
Jesus nos deu uma fórmula excelente para o nosso melhoramento. Está na prece do Pai Nosso: “Não nos deixeis cair em tentação”. Daí a necessidade de orar e vigiar, sempre.
Novo ano, novos 365 dias! Mais uma oportunidade surge para o nosso melhoramento moral. Aproveitemos a sugestão da chegada de um novo ano e procuremos melhorar nossas existências. Começando por procurar conhecer a nós mesmos. Só assim, cresceremos.
Para mim o melhor propósito para um ano novo é fazer novos amigos. Pois a vida não é apenas um viver, mas um conviver. O infeliz Sartre dizia que “os outros são o inferno”. Daí sua triste solidão, sua angústia existencialista.
Novo ano. Novos propósitos, lembremos disso! Dizia Drummond: “O último dia do ano não é o último dia do tempo. Outros dias virão. O último dia do tempo não é o último dia de tudo. Fica sempre uma franja de vida”...
Lembremos sempre de que a vida é feita de esperança.