E, aqui prá nós, a menina é inteligentíssima, igual ao irmão Carlos Romero Neto, o “Tuquinha”. Tenho certeza que ela vai adorar Londres, que não é a minha cidade predileta, mas que muito me ensinou, e onde já estive várias vezes.
Não há nada para agradar e ensinar mais uma pessoa do que uma viagem. O pai de Raissa, PHD em Física, que conhece o mundo na ponta dos pés, não pensou duas vezes. Deu essa excelente viagem como presente aos dois filhos. E eles merecem.
E eu já estou vendo Raissa, que é mais curiosa, com aqueles olhinhos inteligentes, fascinada com o que vai ver.
Esse pai é um paizão, que não é de dar presentes de aniversário costumeiro, com aquela modinha do “parabéns para você”. Mas soube escolher o melhor: Proporcionou-lhe um passeio a Londres.
E estou já ansioso para entrevistá-la. Raissa não é uma menina falante. É meio calada, o que caracteriza as pessoas que pensam. E é dada à poesia. De vez em quando, chega-nos por email um de seus poemas. Ela, desde criancinha, que mostra um criatividade incrível.
Viajar, repito, é uma das melhores maneiras de fazer cultura. Perdoe-me o óbvio. Viajar e depois se isolar para pensar, para degustar o que viu, aprender com o que viu, como fazia o meu filósofo de estimação, Montaigne, trancando-se numa torre.
De que foi que a menina gostou? O avô está ansioso, não vê a hora de encontrá-la. O avô cujos pés já estão desejando pisar novos chãos.