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O extraordinário Pelé

Sim, o nosso genial Pelé, considerado rei do futebol, faz tempo que não dá as caras. Não aparece nem no jornal, nem do rádio, nem na TV. Tomou chá de sumiço, como se diz. E quanta alegria ele proporcionou ao povo brasileiro! Ao brasileiro só, não. Deixou todo o mundo de boca aberta com os seus pés e também com a cabeça.

E Pelé não foi genial apenas com os pés, mas sobretudo com a cabeça. Inteligência não lhe faltou. Outra coisa: o caráter.

Sim, Pelé é antes de tudo um homem de caráter. E o que mais me surpreendeu, é que o Rei da Pelota – e nisso ele foi muito bom - não se meteu em política, nem em politicagem. Se não me engano, tratou de beneficiar instituições de caridade.

Sua aparição na TV agradava. Ou melhor: impunha respeito. Daí eu estar estranhando o seu silêncio. Não quis nada com a política. Nem mesmo com o futebol. Nada de ser técnico, o que daria certo. Pelé voltou-se aos negócios particulares.

Pelé vereador, deputado, senador. Nada disso Pelé quis ser. Nem entrar para o PT. Não se contaminou com o vírus da política.

Seus pés fizeram milagres. Suas cabeçadas também. E o que eu mais admiro nele, repito, é o caráter, o bom senso. E se quisesse, teria sido, com a maior facilidade, senador, pois é homem de bem a toda prova, que sempre inspirou respeito.

Pelé! Onde anda ele? Não o jogador, mundialmente admirado, mas o homem de bom senso, respeitado por todos.

Seria ele um dos Varões de Plutarco? Evidente que sim. O filósofo Diógenes, que vivia com sua lanterna à procura de um homem honesto, não demoraria muito a achar Pelé.

Pelé! Mas está na hora de tomar o meu café, que o dia está uma beleza com o sol brilhando lá fora.

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