Há uma curiosidade no cabelo feminino, uma grande preocupação e cuidado da mulher. Você olha para uma mulher, e se ela se sentir olhada, a primeira coisa que faz é passar a mão nos no cabelos.
Mas, continuemos a história, contada pelo evangelista Lucas: Jesus, convidado por um fariseu, foi almoçar na sua casa. E, mal começou a refeição, surgiu uma mulher, que tinha fama de pecadora, trazendo na mão um vaso contendo perfume. Não contou duas vezes. Aproximou-se do Mestre e molhou-lhe os pés com o perfume. Depois disso, enxugou-os com os cabelos. Que beleza, hein? As mulheres de hoje, com seus cabelos curtos, não fariam isso. Aliás, disse o filósofo Schopenhauer, que a mulher era “um bicho de cabelos longos e idéias curtas. Certamente, pra dizer isso, sofria muitas frustrações, já que ele era muito feio.
Voltando à mulher que perfumou os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos, ela deu uma grande prova de amor ao meigo nazareno, enquanto o fariseu, dono da casa, só fez censurar o mestre. Mas, Jesus respondeu que ela assim fez porque muito amou. E fez a seguinte admoestação a Jesus: “Vês esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés. Ela, porém, enxugou meus pés com os seus cabelos. Desde que chegou não se cansa de beijar meus pés e os enxugou com seus cabelos. Perdoados são seus pecados porque muito amou”.
Eis aí um dos episódios do Evangelho mais emocionantes e poéticos. Lembrar que, por falta de melhor transporte, as pessoas andavam a pé. Tanto é assim que os comerciantes eram chamados de “pés poeirentos;”
Toda a evangelização era feita a pé. E naquele tempo não havia toalha, que era substituída pelos longos cabelos das mulheres.
E viva a mulher, que tanto contribuiu para a evangelização. A mulher que tem sido tão discriminada, até hoje.
Concluindo, repito: este episódio da mulher que lavou o pés de Jesus e os enxugou com a toalha de seus cabelos, é um dos
mais poéticos do Evangelho, também chamado de Boa Nova.
Viva o amor. O amor ao próximo, que anda muito distante das pessoas. O homem ainda não aprendeu a amar ao próximo, que continua distante. Mas não se esqueçam que graças à moderna tecnologia, as pessoas cada vez mais se aproximam. Não digam que se amem, mas se aproximam. Já é alguma coisa.