Mas deixemos o mosquito e subamos os olhos para olhar o céu à noite, cheio de estrelas, outra maravilha. Todavia, contemplemos outro universo que se chama o corpo humano, tão maltratado pelo homem inconsequente.
Não devemos esquecer de que a vida terrena, uma caminhada do berço ao túmulo, é também um instrumento para a nossa evolução espritual.
O espírito Emmanuel, guia do grande Chico Xavier – “O maior brasileiro de todos os tempos”, eleito em pesquisa nacional –, qualifica o nosso corpo como um santuário. E chega a dizer: “A benção de um corpo, na Terra, ainda que mutilado ou disforme, é como uma preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer”. Escreve, ainda, Emmanuel que “o espírito tem o corpo que merece e de que necessita”. Já Francisco de Assis e Chico Xavier apelidaram o nosso corpo de jumentinho. É ele que nos carrega para todo canto.
Lembremos de que há milhares de quilômetros de artérias, veias e vasos dariam para dar duas vezes a volta da Terra.
E você já parou pre pensar em como é que estamos usando esse santuário? Que qualidade de alimento estamos lhe dando? E que dizer dos venenos que lhe damos: álcool, fumo, drogas. Sem esquecer a ociosidade, o sedentarismo que são outro veneno. O corpo precisa de ação, movimento, caminhada, de respiração e de uma boa alimentação, que é tão importante ao ponto de Hipócrates, considerado o “Pai da Medicina”, ter-nos ensinado: “Que o teu alimento seja o teu remédio”.
Todo homem precisa conhecer o seu corpo, tanto quanto um médico. Com esse conhecimento evitaríamos muitas enfermidades.
E a beleza dos nossos olhos? imagine-se sem eles. A beleza das nossas mãos, seja do pianista ou violinista. A beleza dos nossos pés... E agora chegou a vez de citar um alimento invisível e gratuito: o oxigênio que respiramos e que nunca nos lembramos dele.
A verdade é que vivemos rodeados de maravilhas. Somos dotados de muita riqueza que ignoramos.
Nosso corpo! Como necessitamos de cuidar dele, com muito amor e responsabilidade.
Nunca esqueça: Ele é o nosso instrumento de trabalho e de evolução. O santuário divino a que se referiu Emmanuel.