Fiz a melhor viagem de minha vida. Aì veio o trombo. Tive de me hospitalizar e quem cuidou de mim foi o Dr. Otacílio Figueiredo, um amor de pessoa. Mais, ele fez uma bela exposição sobre a trombose, que me deixou encantado. E o certo é tudo correu certo.
E a estenose? Fiquei sem movimentar as pernas em Jerusalém e terminei sendo examinado num Hospital de Tel-Aviv. Depois continuei a viagem, fui bater em Londres onde tive que terminar meus passeios numa cadeira de rodas, empurrada pelo meu “filho-pai”, Germano.
Na volta tive fui cuidar da estenose. E quem tratou de mim foi o Dr. Ronald Farias, que terminou me operando. Homem simples, sereno e competente, que me tirou da cadeira de rodas. Mas a escolha de toda essa competente junta médica devo às indicações do Dr. Marco Aurelio, excelente cardiologista e clínico geral. Só não gosto quando ele, na sua sinceridade de médico, sempre me adverte: “Cuidado com queda”! E fico, vez por outra, olhando pra baixo , atento a buracos e topadas. Dr. Marco não quer que eu veja as estrelas, no meu caminhar…
Nesse Natal, que esses admiráveis médicos continuem honrando a bata branca. Na minha imaginação estou, agora, os reunindo numa festa de confraternização. E não esquecer que o hospital, às vezes, é uma benção, conquanto ainda não se coloque, à sua saída, como nos supermercados, uma placa dizendo “volte sempre”.
Nunca esqueço o carinho da insubstituível Alaurinda, a minha dedicada esposa e enfermeira. Estou quase dizendo que é bom adoecer com ela ao meu lado.
Assim, viva a confraternização, seja em família, seja com os outros, que não podemos passar sem eles.